Bem, vou começar esse texto de uma seguinte maneira satisfatória, os humanos, seres caracterizados com um complexo de inteligência, capacidade mental de raciocínio e de pensamento, conseguimos realizar atividades físicas sem nem nos movermos, apenas uma máquina, incrível, não é? A tecnologia que seria redondamente falha, em alguns aspectos, nos torna mais sedentários, menos cativantes e consequentemente, enfraquecidos psciologicamente, é errado admitir que a internet, um sistema que foi criado para nossa autoajuda, seja tão banal em nos colocar contra a parede a ponto de nos perguntarmos a nossa própria dependência em relação ao celular, o que deveria ter ajudado atrapalhou ainda mais (deve ter sim seus pontos positivos); psciologicamente, crianças e adolescentes possuem ansiedade, depressão e inúmeros outros conflitos mentais, o fato é que isso foi radicalizado por um único motivo: não viver. Isso mesmo. Parece tão falho não é? O que eu escrevi. Mas vou lhe mostrar o porquê. A vida é feita de altos e baixos, a todavia isso nos permite explorar os limites, as redondezas da nossa própria realidade, os pontos negativos e aquilo que se torna mais importante, os momentos deliberadamente icônicos e memoravéis, as pessoas geralmente guardam isso, faz parte delas, elas gostam de tornar pra si um mundo único o qual apenas elas podem tocar, sentir e reviver aquilo que gostavam ou apenas memorar uma fase que apreciavam; é meramente mortal, mas o fato da gente dispensar a nós mesmos, de dizer não àquilo que realmente traz paz e que lutaríamos o mundo para ter, é o que mas magooa, obter o desejado é essencial, te deixa robusto, pronto para possui-lo, um objetivo em mente, isso até temporariamente faz você ter um sentido, possuir uma rota a seguir, um propósito da existência.
Mas... não é assim que a banda toca, eis um exemplo: o amor, ou o que os adolescentes costumam chamar, ficar. Para aqueles que realmente gostam de algúem e isso cresce para algo maior, que tem toda aquela química, o envolvimento, a sedução, o apego, a forma que se veste, o olhar, o tesão acumulado, uma série de fases que a cada vez que perpetua, se engradece, se mostra valioso demais a sensação, e não se quer deixar ir, isto é, quando se correspondido. Tudo é maravilhoso demais, no íncio, claro, por que geralmente no mundo que vivemos atualmente, quando uma coisa está boa, é tão raro acontecer isso que rapidamente e incoscientemente procuramos uma falibilidade; estamos tão dispostos a reter o que não dá certo, o que nunca prospera, e somos validados a acreditar que um dia dará errado, por que irá dar. Não digo isso em relação a um casal, mas a nós mesmos, estamos sempre procurando uma pedra no sapato, que de alguma forma criamos ela e a introduzimos como um incômodo, que precisa ser necessariamente eliminado.
A dor, um processo devolutivo e constante, deliberal e sensato, uma forma alheia mas interna; é necessário, sem sombra de dúvidas, o desenvolvimento psicológico e até físico depende disso, estamos fadados a nos separar da dor, queremos que isso pare, este é o motivo de sermos tão obsoletos e fracos, doer faz bem porque sintoniza nossos mecanismos a ponto de defesa, é necessário que doa, necessitamos disso, a nossa melhor arma que aquilo que nos aprimora, e sem isso, seríamos apenas uma casca sem nada dentro, ela é como se fosse uma mãe, dizendo que precisamos tomar um remédio ruim demais, mas que na verdade nos fortalece, e sabemos disso. O verdadeiro incômodo é estarmos presos, não conseguimos sair, sentimos tudo desmoronar, o arco-íris vira cinza, tudo não está no mesmo lugar, as coisas, elas se foram, e nunca mais irão voltar, é triste, a sensação da perda, do que nunca mais se poderá tocar, do volume inconcebido daquilo que se esperava tanto, do olhar entortecido que nos deixa em paz, das sensações que sentimos saudade na época da juventude; isso, meus amigos, é o processo mental que acaba com a gente, mas apenas por um determinado período de tempo, é como se fosse um efeito negativo do remédio, depois passa e voltamos a andar e brincar, não é? Para alguns, é claro, é interminável, ela suga suas maiores virtudes e deixa nada no lugar, além de niilismo, insatisfação e vontades que não são nada agradavéis, a realidade é que devemos aprender a dosagem da dor, o tanto que ela pode fazer bem e as atitudes que provém dela, nunca devemos tomar decisões com base no que sentimos, é melhor deixar para outro dia, é mais valioso e sem pressa, não é necessário tomar caminhos com pensamentos negativos e que não prosperarão.