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   Quando acordo percebo o ambiente estanho em que me encontro, então começo a olho ao redor e percebo que estou em uma sala de aparência bizarra, em que todas as paredes era totalmente brancas, olho mais adiante e vejo uma mulher com uma aparência, que eu diria verdadeiramente única, me encarando com uma certa animação.

   Ela estava sentada em uma almofada de aparência macia, em frente a uma mesinha com uns docinhos, xícaras, e um bule de chá, e em frente à mesinha tinha outra almofada.

        - Olá, vem sempre por aqui? - Ela inclinou a cabeça sobre o ombro, fazendo uma graça, e quando eu a olho, balanço a cabeça negando.

          - Eu já sabia - disse já rindo de sua piada - É que não vejo ninguém parar nessa sala, normalmente, a muito tempo e como eu tenho tempo vou contar o que você talvez queira saber, já que vai estar aqui por um tempinho, eu acho... está bem? Bem... - ela bocejou, antes de continuar. - Mas primeiro, você poderia me acompanhar em um chá? Eu gosto de companhia. - mesmo um pouco incerta aceito já que preciso de respostas. - Está tudo bem, pode se sentar querida - disse me fazendo um convite, sorrindo de uma maneiro doce.                                                               
   Enquanto caminho para a outra almofada, ela começou a servir o chá, e sentando-me ela oferece uma xícara, que agradeço com um sorriso, que é retribuído. Depois de me acomodar e tomar um gole, lanço-lhe um olhar para que ela possa prosseguir.                                                                       
        - Você sabe como chegou ou por que está aqui ?- questionou-me, mas antes de me deixar falar, continuou a dizer. - Provavelmente nem o seu nome deve lembrar... - murmurou baixo. - Podemos começar nos apresentando, eu vou começar.

   - O meu nome é Mortem, mais conhecida como Dona Morte, eu sou responsável por mostrar as respostas não obtidas, durante a vida das pessoas - a ollho surpresa, mas então solto um suspiro alto antes de olha-la, e acabo vejo como seu olhar era confiante, como se esperasse que eu ficasse assustada com essa informação, mas ela que acabou se assustando quando viu como eu estava tranquila, como se o que ela acabou de falar fosse algo de senso comum.

     - Meu nome é ...- disse com um sussurro rouco e fraco, já que acabei de acordar. Ela me olhava surpresa, mas logo disfarça e sorri.

    - Você pode me perguntar oque quiser, por isso  fale.

         Limpei a garganta e tomei mais um gole do chá, antes de começar a falar - Eu gostaria, eu... - hesitei por um momento antes de prosseguir. - Eu quero saber como eu vim parar aqui, será que a senhora poderia me contar o porquê? - perguntei-lhe, pois ela estava certa, eu não me lembrava de quase nada e queria respostas.

   Ela bufou, como se a minha pergunta fosse óbvia, antes de me responder:

       - Você sofreu um acidente e está agora em coma, isso sendo há 2 semanas, - disse séria. - o que é curioso, já que não é normal ficar em um estado de 'dormencia' no mundo espiritual. - fala curiosa. - Estive esperando-a para que possamos conversar, já que isso é meio estanho,  mas o seu acidente aconteceu da segunte forma... - Quando ela começou a contar, foi como começa-se a aparecer imagens dentro de minha mente. - Ele aconteceu enquanto você estava caminhava dentro de seu quarto, e sem perceber a casa começou a pegar fogo, mas você so começou a perceber quando já tinha inalado muita fumaça, e antes de desmaiar, o seu guarda-roupas acabou caindo em cima de você, que acabou não reagiu a tempo e então com a casa pegando fogo, presa de baixo de um guarda-roupa, sozinha e desacordada - Depois dessa parte minha visão volta ao normal, então ela continua - E mesmo o acidente sendo muito estanho e a policial nem os Guardiões tendo achado nada, foram te socorrer muito tempos depois, sendo encaminhada à emergência imediatamente, e estando em coma até agora, mas não se preocupe o...

   Aquilo era muita informação, mas porquê a casa pegou fogo ou como o guarda-roupa caiu encima de mim, essas são dúvidas que ainda não sei a resposta, e espero saber logo.

   Então quando percebo que ela parou de falar, eu estava em total cheque com isso e pude sentir a minha visão começando a escurecendo, como se fosse desmaiar a qualquer momento, e antes de apagar pude vê-la levantar-se e caminhar em minha direção em total desespero, e antes mesmo de chegar em minha frente eu desmaio.

_Um Chá com a Morte_Onde histórias criam vida. Descubra agora