Capítulo Trinta e Nove.

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Tá meio diferente dos outros. 😏

Espero que gostem!

Boa leitura!

~•~

Confesso que agora que parei para pensar, não consigo acreditar no que fiz na lanchonete. 

O que eu tinha na cabeça? 

E se alguém nos visse? 

Não gosto nem de imaginar.

Eu estava tão segura antes e agora não parava de pensar que talvez tenha exagerado um pouco.

Observei Natsu pelo canto dos olhos e percebi que de vez em quando ele fazia careta. É óbvio que deve estar incomodando.

— 'Tá doendo?

— Claro, né? Meu pau 'tá duro e apertado na cueca.

— Hum… – olhei para baixo.

Será que passei do limite?

— Ah, Lucy, não faz esse cara. Já 'tá difícil esperar chegar na pousada. Se você fizer essa expressão, vou acabar te levando 'pra um desses becos e resolvendo meu problema aqui na rua mesmo.

Senti as bochechas queimarem com essa fala. Ai ai, que cômico.

— Não acredito. – riu e discretamente ajeitou o membro por debaixo da camisa. — Depois de bater uma 'pra mim e em público ainda por cima, você 'tá com vergonha? – passou o braço sobre meus ombros. — Sabe por que eu ainda 'tô duro? – neguei. — Desde que saímos de lá, eu estive pensando em formas de te foder e depois de muito raciocinar, cheguei a conclusão de que não preciso escolher, posso te pegar de todos os jeitos. Por isso ele não desce, porque minha imaginação 'tá trabalhando pesado. Ah, Lucy, você não imagina a linha que cruzou.

Não sei o que é mais forte: minha vergonha, ansiedade ou tesão. Eu sinto minha calcinha molhada e confesso que incomoda um pouco, dá vontade de me tocar.

Depois do que pareceu ser uma eternidade, chegamos no quarto. Natsu trancou a porta e o cômodo caiu em um silêncio torturador.

— O que eu faço primeiro? 

Parei no meio do quarto e fiquei  ali, esperando, ansiando alguma coisa. Ele me rodeou como se eu fosse uma presa e ele, o predador. Bom, talvez esse seja o caso.

Natsu parou atrás de mim, suas mãos desceram pela lateral dos meus braços e seguraram a barra da minha blusa, logo a peça estava no chão. Ele passou ao meu lado, sua bermuda estava aberta e me dava total visão do contorno de seu membro na cueca. Sentou na cama, fazendo sinal com o dedo para que me aproximasse e foi o que fiz.

Assim que cheguei perto, Natsu segurou o cós do meu short e o desceu, deixando beijos na barriga. Passou o dedo na minha intimidade, por cima da calcinha.

— Você 'tá assim desde a lanchonete? – não falei nada, apenas desviei o olhar e isso me rendeu um tapa na nádega direita. — Responde.

— Hum… Sim.

Eu já falei o quanto gosto disso?

— Você ficou excitada com a própria conversa? – assenti. — Ainda não aprendeu? – um tapa do outro lado. — Eu gosto de palavras, Luce. Ou foi por imaginar o que eu faria entre quatro paredes?

— Pelos dois. – mordi o lábio inferior.

— 'Tá me seduzindo mais?

— E se eu estiver?

Apenas Um Mês... ou Talvez Mais! [Finalizada]Onde histórias criam vida. Descubra agora