Quando o mundo mudar, e as pessoas tiverem trocado sua fé pela rotina do dia- a- dia, eu que fui esquecida serei lembrada, não pela fé, não pelo amor, mas pelo ódio, pelo medo e vingança, trarei a ordem que deveria ter oferecido ao mundo séculos atr...
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Todos partiram para a entrada da casa, a noite já havia chegado, porém ainda estava claro por causa da lua cheia, Mike forçou a fechadura que estava enferrujada, apesar de abrir uma fresta não se conseguia passar, pois a correntes haviam sido passado em volta dela, apesar do tempo, o ferro era resistente e não iria ceder facilmente.
― Adam... Acho que esta parte é com você. ― Mike abriu espaço para ele.
Adam havia sido mandado pro reformatório quando mais novo, por ter invadido uma loja de conveniência, lógico que não fora para roubar, era apenas um trote, que precisou passar para ser aceito na gangue do bairro, o garoto tinha jeito com as fechaduras, por causa desse ocorrido sua mãe, mandou ele para vim morar com sua avó.
― Não estou gostando nada disso, sabe que não gosto de fazer estas coisas. ― Argumentou Adam.
― Relaxa. Esta casa esta abandonada, e no pior dos casos eu digo que fui eu que abriu; tranquilo? ― Mike parecia ter todas as respostas, e as possibilidades que seus amigos iriam usar para não irem, mas com jeito sabia contornar cada uma delas.
Balançando a cabeça Adam se abaixou diante da porta, pegou um grampo de seu bolso, porque ele andava com um grampo no bolso se não era para estas emergências, Mike não sabia para o que era; segundos depois o cadeado que prendia as correntes fez um "clique", avisando que havia conseguido abrir.
― E voilà. ― Sorriu Mike quando Adam abriu a porta que rangeu derrubando poeira.
A casa havia dois andares, a estrutura era feita de madeira e estava grande parte apodrecida pelo tempo, todos pareciam inquietos com aquilo, como se alguma coisa avisasse para não entrarem até mesmo Miller, sentiu um arrepio, quando um vento soprou quando a porta se abriu.
Mike parecia não ter sentido nenhum alerta, se colocou a frente de todos e adentrou a casa, parando diante de todos abriu os braços com um sorriso nos lábios.
― Não se acanhem, vamos entre! ― Uma a um todos foram entrando.
― Beleza. Estamos aqui e agora? ― Billy perguntou olhando para Mike.
― Não é óbvio? Vamos procurar. ― Esfregou as mãos com um sorriso nos lábios.
Acanhados e incertos um a um, todos foram entrando, o piso rangia com o peso deles, aquele lugar estava completamente aos pedaços, consumido pelo tempo e cupins.
― Tá bem escuro aqui vocês não acham? ― Jorge parecia assustado com tudo aquilo desde o começo.
― Já imaginava que diria isso, por isso vamos usar as lanternas dos celulares. ― Mike pegou o aparelho do bolso mostrando para o amigo.
― Odeio quando faz isso! ― Choramingou Jorge.
― Que tal acabarmos logo com isso, marquei com a Nina mais tarde. ― Adam pegou o celular ativando a lanterna.
