2 Semanas Depois - Parte 2

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Murilo continuava agarrado às fotos dos filhos, enquanto Eliane tentava ligar, sem sucesso, para os seus entiados. As lágrimas. Escorriam pelo. Rosto. Dos dois e foi quando uma lágrima caia no celular de Eliane que uma carta preta entrou dentro da casa deles.

Murilo correu para a carta e a abriu enquanto Eliane fez o mesmo! Eles farão podiam acreditar :

Olá.
Eu tenho os nossos filhos, se chamares a polícia não os voltarás a ver, nunca mais, vem ter aquele mato perto de tua casa á meia-noite de hoje, e trás a Eliane contigo....Não tragas celular nem sacos... Se não fizeres isto tudo podes dizer adeus aos teus filhos...
Beijos Fernanda

Murilo só chorava e Eliane também, tinham marcas de lágrimas na cara e estradas abertas da água das mesmas.... O que eles tinham feito para merecer aquilo... Nada... Absolutamente nada! Tinham sido felizes, era o crime que tinham cometido.

- Eliane... Que horas são...

- São 23h horas meu amor...

-Amor.. Eu decidi! Você não vai Eliane!

- não vou! Claro que vou! Você está louco ne... Se eu não for ela pode fazer algo muito mau aos seus filhos... Ela é louca!

-eu não posso arriscar te perder...

Eliane pegou o rosto de Murilo entre as suas maos, seus olhos em lágrimas, e sussurrou o mais doce possível.

- me ouça, você nunca me vai perder... Eu sei me. Defender! Nunca me irá perder. Mas se eu não for, vc pode perder seus filhos e eu nao vou permitir isso.

Murilo deixou cair as lágrimas e abraçou Eliane com todo o amor. Que tinha.

- Eu estou com medo Eliane! Com demasiado medo, eu nunca senti tanto medo na minha vida toda.

Eliane acariciou Murilo e beijo a testa dele, tentando acalmar ele... Mas ela sabia que era impossível porque ninguém consegui estar calmo naquela noite aterrorizadora.

O alarme deu 23h30 e eles sabiam que era hora de irem... Não levaram nada, como. Prometido, não queriam arriscar nem. Um. Bocado...

Entraram para o carro e andaram até já zona mais escura daquela pequena vila. Chegaram ao mato, era aterrorizador e o ambiente cheirava a crime...

Sairam do carro, calmamente mas com o coração mais acelerado que nunca... O clima tenso espalhado pelo ar.

Murilo deu a mão a Eli e fez um. Gesto para ela não fazer barulho, foram a caminhar devagar sobre as pedras, os ramos, a grama do mato escuro e tenebroso.

Eliane pisou um ramo seco que partiu instantaneamente... Eles olharam para trás com medo mas não era ninguém...

Eles olhavam para o relógio, tinham medo de que se chegassem depois da hora... Algo horrível acontecesse...


Faltavam 5 minutos

Eles andavam mais rápido ainda, até que viram uma luz, numa clareira do mato... Eles correram até lá e....

Bem ali estava Fernanda agarrando os dois meninos amarrados por uma corda que olhavam com os olhos vermelhos de chorar e com caras assustadas para o pai e para Eli que era como uma mãe.

Eles pararam a uns 10 metros de Fernanda quando ela fez um sinal para pararem... Ela olhou com um ar obscuro e disse:

- Então olá...

Continua??

Quando te vi outra vezOnde histórias criam vida. Descubra agora