DISFRAZ (TRADUÇÃO)

>>11<<

―Sirius, Remus! ― gritou o de olhos verdes a todo pulmão entrando na casa sem prévio aviso.

Isso é o que passa quando se dá as chaves de sua casa ao pequeno Gryffindor; pensou Tom

Se ouviram fortes pisadas no segundo piso, mas não demorou muito tempo antes que um grande cachorro saísse correndo até Harry e se jogasse sobre ele, lambendo sua cara com muito entusiasmo. Remus desceu atrás de Canuto, sorrindo ao ver a interação de padrinho-sobrinho, embora não tardou em separar os dois amores de sua vida para abraçar o seu pequeno cachorro com carinho.

―Harry...

―Estou aqui, Rems...― Sussurrou o menor com carinho, acariciando as costas do seu considerado pai com parcimônia ―Estou aqui e prometo não ir embora.

Essas simples palavras deram passo a um mar de lágrimas por parte do lobisomem, por fim ia ter a sua manada completa e, pelo que tinha visto antes de que seu olhar se centrasse na criatura mais adorável do mundo, ia ter um integrante a mais nessa pequena família.

―Você ficará? ― perguntou Sirius deixando de ser Canuto para dar passo ao bonito adulto que tinha a sua frente.

―Não exatamente,― respondeu ―não vou viver aqui, mas virei visita-los com mais frequência.

―Seis vezes por semana,― ordenou Remus limpando suas lágrimas― e não estou te perguntando.

Harry riu e assentiu enchendo de felicidade os únicos familiares vivos, por que sim, agora eram os únicos desde que Tom havia tomado uma ligeira decisão de desaparecer com os Dursley, coisa que não incomodou o de olhos verdes, para nada.

―Oh, Harry. Não tinha me dado conta:― sussurrou Sirius acariciando o rosto do menino ―Suas cicatrizes, não estão...

―Tom me ajudou com isso,― informou sinalando o segundo convidado inesperado ―ele me deixou assim, lindo― disse com arrogância.

Os dois adultos olharam ao citado com curiosidade.

―Bom, devo ter o melhor, não? ― murmurou agarrando a cintura de Harry e beijando seu rosto com carinho, mas isso não ficou ao azar.

Harry deu meia volta e deslizou seus braços pelo pescoço do seu imperador, se aproximando dele até juntar seus lábios com carinho, justo como fazem a três meses. Remus e Sirius se olharam por um momento antes de sorrir com genuína alegria. Fazia muito que não viam o seu filhote e, agora que o faziam, não poderiam se sentir mais que felizes ao ver que tinha encontrado alguém que o fazia feliz, sem contar que aquele desconhecido o tinha tirado do seu esconderijo.

―Bom, ― sibilou Sirius separando os dois jovens que, tal parecia, não se separariam num largo momento ―o que te trouxe por aqui?

―Meu querido amigo...

―Namorado― corrigiu Tom causando que Harry revirasse os olhos em branco.

―Está perguntando pra mim, sabia?

―Sou seu namorado, sabia?

―Sou quem pode te mandar ir dormir no sofá, sabia?

―Eh! Mas se você dorme na minha casa...

―Pois bem posse ir para a minha!

Tom grunhiu e abraçou o seu garoto, quem lhe tinha dado as costas irritado.

―Não, você é meu. Não vai para sua casa.

A risada de Remus chamou a atenção do jovem casal.