Impenetrável | Larry - ABO |

Raiva

Hello, it's me... Mário! 

Eu partirculamente amo esse capítulo pq é sempre bom ver o Harry jogando as coisas -literalmente- na cara do Louis. 

Se vcs quiserem comentar e votar, não tenho nada contra, ok? kkkkk

Finalmente a enfermeira trouxe notícias de Harry. Ele felizmente não precisou fazer a cirurgia. A ruptura que seu tímpano sofreu foi pequena, então iria se cicatrizar por conta própria. O médico, Nicholas Grimshaw, disse que Harry apenas ficaria mais um pouco no hospital porque estava dormindo devido ao medicamento que tomou.

Louis ainda não tinha sido autorizado a entrar no quarto já que Harry deveria descansar, e o alfa poderia atrapalhar seu repouso, então ali estava Louis: sentando em uma cadeira dura e jogando Angry Birds pelo o que parecia uma eternidade.

Depois de algumas horas, finalmente alguém apareceu e disse que como Harry já havia acordado, Louis podia ir ver ele. O alfa então pegou a etiqueta de acompanhante e rumou ao quarto do cacheado, pedindo para todos os deuses possíveis para que Harry não estivesse tão bravo com ele.

-Posso entrar? –Louis bateu na porta do quarto, esperando por uma resposta que não veio- Harry? Por favor. –nada.

Com a falta de resposta, Louis decidiu apenas entrar de uma vez no quarto e mal teve tempo de desviar de um jarro que acertou a parede.

-Harry, o que... –mais um jarro foi jogado e por centímetros não acertou a cabeça do alfa.

-Qual é a porra do seu problema? –um travesseiro é arremessado em Louis, que decide o segurar para se defender de possíveis futuros ataques- Você quase me deixou surdo, seu... Argh! Eu nem tenho um adjetivo pra você! –Harry exclama furioso antes de jogar um copo de acrílico em Louis, que usa o travesseiro para se defender.

Apesar de Harry estar vestindo aquela camisola ridícula de hospital, o ômega estava realmente dando medo em Louis. Os olhos que eram verdes passaram a ficar dourados, coisa que só acontecia com um lupus quando as suas emoções (coisas como raiva, alegria, tesão, etc.) ficavam ao extremo. Louis desconfiava que não era tesão ou alegria que Harry estava sentindo.

-Harry, se acalma. Vamos conversar e... –Louis tentou falar, sem muito sucesso.

-Estamos conversando! –Harry o interrompeu- Eu estou dizendo o tanto que te odeio e o tanto que eu quero que você vá se foder! Deus, eu estou tão puto com você que nem sei como expressa isso!

-Você tentou jogar um vaso de plantas na minha cabeça! Acho que está muito explicito o quanto você me odeia.

-Louis, nem se eu jogar um trem em você vai ter noção da raiva que eu estou de você!

-Olha, foi sem querer. Eu não sabia que você era um lúpus! –Louis tenta aliviar um pouco seu lado... Não adiantou muita coisa.

-Olha a minha cara de quem se importa se você sabia ou não! –o ômega exclama furioso, olhando ao redor para achar outra coisa para jogar no alfa. Como não achou mais nada, ele apenas chutou a cadeira que tinha ali, fazendo ela ir ao chão com um barulho alto.

-Harry, se controla pelo amor de Deus! Daqui a pouco você vai destruir o quarto todo.

-Não me manda me acalmar! Eu quase fiquei surdo por sua culpa, porra! –Louis nunca pensou que olhares pudessem matar, mas naquele momento ele estava realmente reconsiderando- E quem é você pra falar de controle? Foi você que ficou descontrolado primeiro e usou essa merda de voz!

-Olha, se você não tivesse discutido com as ômegas... –Louis foi cortado por outro objeto sendo jogado em si. De onde Harry tirava tanta coisa pra jogar nele?