Capítulo 17 - MINERVA

150 41 245
                                    

De alguma forma Kathelly conhecia aquele cheiro não era a primeira vez que o sentia, um odor forte de prostíbulo misturado com rum envelhecido que era produzido por marinheiros. Era ele avia chegado, sempre tinha um alvoroço dos criados na entrada do palácio tentado acalmá-lo. Sempre chegava gritado:

— Ellè, Ellè. Casei com uma puta nobre que não me ama — Destiny urrava.

Causava arrepios em Andrômeda, sabia o que ele queria. Fazia dois meses após o casamento e isso e o que os contos de fadas não te contam, que não foi o sapo que se transformou num príncipe e sim o mesmo que virou o sapo. Na realidade era tudo, cinza e dolorido, era assim como Andrômeda absorvia as coisas, quando tudo parecia melhora desmoronava novamente.

Princesa Ellè lhe olhava com aqueles grandes olhos lagrimejado, em volta por uma cor escura e linhas faciais por muitas noites sem dormir direito, sua vida se tornou um inferno após o casamento, sem a presença dos pais tudo complicou-se.

— Venha comigo não vou deixá-lo te machuca novamente — Disse Ellè arrastando Andrômeda pelo pulso entre os corredores do palácio, até os quartos dos criados.

— Não. Prefiro morre, a ver você sofre por minha culpa — disse Andrômeda, desesperada.

Em um relance de olha, Kathelly se ver em uma feira de rua, o dia ensolarado. Uma mulher jovem, bonita com roto fino e pele feita porcelana, vestia roupas caras da época. Ela escolhia maças com calma e precisão, em uma bancada de madeira desgastada, cinza escuro, sustentada por caixotes de madeira. Kathelly agora observa Andrômeda em seu lugar próxima à moça. Andrômeda achou peculiar porque aquele local era apenas frequentado por criados que faziam compras de legumes e frutas frescas para seus senhores, não era lugar para uma moça da alta corte.

Uma maça perfeita escorregou da mão da jovem nobre e rolou indo para aos pés de Andrômeda, que abaixo se e pegou levando a fruta até a mulher.

— Que pena, era perfeita? — recebeu a maça, não importado mela a luva de lã vucana, branca.

— Julgo que sim — disse Andrômeda tímida, evitado encara a beleza da moça. — Ainda bem que tem mais para escolhe.

— Ai que você se engana minha clara criança. Essa fruta era única, assim como você.

Andrômeda intrigou-se com o jeito da mulher falar, era apenas uma década, mais venha que ela, mas falava como as senhoras mais vividas.

— Eu te conheço senhora?

— Não, Andrômeda. Mas um dia me conhecera. Me pedira ajuda e vou te conceder. Uma escolha você terá que tomar — ela sorri natural e graciosa.

— Não entendo. Qual é seu nome?

— Minerva. Agora acorde! Ela precisa de você.

Andrômeda acorda em um suspiro profundo, com os gritos da Princesa Èlle. Estava escondida no quarto da criada Maria. Correu para ajuda a amiga, na madrugada fria.

Kathelly desperta no hospital, a enfermeira Gabriela a acordava. Isso a deixou frustrada em relação ao sonho que parecia te durado uma década, queria saber o desenrolar da história. Oque era estranho, só sonhava com Andrômeda quando estava perto da magia do espelho. Virou-se na cama e focou Gabriela.

— Está na hora dos meus remédios — disse empolgada, era o quarto dia que iria pagar Lúcido para ter seu celular de volta. Agora faltava pouco.

— Hoje não tem remédios. Docinho.

— O que? Que absurdo, preciso dos remédios — Ela sentou na cama.

— Não fala que te contei, mas hoje você irá ter alta ser prova que está bem. Dr. Ricardo pediu para não dá a medicação, para que fique sóbria — falou em sussurro, fingindo arruma a cama.

ESTRANHO MUNDO DE KATHELLY ANDRÔMEDA (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora