I saw the love in your eyes - Destiel

Capítulo 3

N/A: Boa leitura!

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POV Jack

Ouço o som irritante do despertador que fui obrigado a colocar me tirando do meu tranquilo e bom sono, levanto bastante sonolento e o desligo, passando a mão no rosto tentando dispersar o sono. Caminho em passos lentos até a cozinha encontrando meu pai preparando o café a todo vapor. Como ele consegue ficar animado assim de manhã?

- Bom dia. - Falo apenas pra ele saber que estou já acordado, pelo menos tentando estar.

- Bom dia. - Ele se vira sorridente. - Está parecendo um zumbi Jack, você não dormiu? - Ele pergunta em tom preocupado.

- Eu dormi, mas eu precisava dormir mais, eu acho. - Falo incerto. - Vou me arrumar. - Falo e me viro sem esperar resposta. Vou para o banheiro que fica em meu quarto e ligo o chuveiro na água fria pra conseguir me despertar. Vou pra debaixo da água sentindo o frio se apossar de mim. Droga, muito gelada essa água, isso desperta até defunto.

Já alerta e começando a tremer de frio, regulo a água para ficar quente sentindo meus músculos relaxarem com a temperatura agradável que a água se encontra.

Tomo meu banho tranquilamente, lavo os cabelos e depois de tudo limpo, desligo o chuveiro e me seco. Visto uma roupa simples e arrumo minhas coisas rapidamente depois de ouvir meu pai gritar que o café está esfriando.

Tomo café em silêncio com meu pai, terminamos rapidamente e depois de recolher as coisas que precisaríamos, saimos em direção ao trabalho.

Chegamos na Novak's Geek de táxi, o carro do meu pai deve ficar pronto hoje ou amanhã, entramos e o ajudo a arrumar as coisas antes de abrir.

Eu adoro ficar aqui ajudando meu pai. Ele é uma pessoa incrível, ele tem minha total admiração e amor. Ele cuidou perfeitamente de mim, mesmo depois que minha mãe se foi ele, não desistiu de mim. Ele cuidou e me amou, ele preencheu o espaço de mãe e pai completamente, eu nunca tive necessidade de ter uma "mãe" pra cuidar de mim, pois meu pai sempre esteve lá pra tudo que eu precisava seja o que for ele sempre está lá pra mim. Mas tem coisas que ainda tenho medo de contar, medo da sua reação ser ruim.

Abrimos e começamos nossa rotina.

- Jack, você pode repor o estoque de canecas?

- Claro. - Digo sorrindo. Vou prontamente fazer a tarefa solicitada, enquanto o movimento começa a crescer. Eu não imaginava que tanta gente gostasse de ler, mas aparentemente gostam. Aqui muitas vezes está lotado. Sempre digo pra meu pai arrumar um ajudante enquanto estou na aula, deve ser cansativo pra ele sozinho.

A manhã passa rápido com o entra e sai de pessoas, vendas e reposições de estoque. Quando percebo já está na hora de almoçar e me arrumar para ir pra escola.

Fecho as portas quando já não tem mais ninguém aqui e coloco a plaquinha do "fechado para o almoço" e sigo com meu pai para nosso quarto de fuga como gosto de chamar.

Almoçamos e conversamos coisas aleatórias, as vezes rindo de piadas ou coisas do tipo.

Depois do momento descontraído, tomo um banho rápido e me visto com o uniforme do colégio passo perfume e pego minha mochila pra sair.

- Filho, vai abrindo lá pra mim, que já saio. - Meu pai fala conferindo no relógio se não vai me atrasar.

- Certo. - Caminho devagar até a porta retirando a plaquinha a abrindo novamente ao público.

Instantes depois o sininho toca e olho na direção pra ver quem chegou, esse alguém é Chuck meu avô.

- Oi meu neto como vai? Está cada dia mais bonito. - Ele fala me puxando pra um abraço que retribuo desajeitadamente.