Capítulo Quarenta e Dois.

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~ A pena foi meio criada, meio baseada, uma mistura porque eu realmente não entendo de leis. Até tentei ler, mas não rolou. Kkkkkkkkkkkkkk

~ O salário mínimo é o nosso ($1.045). É pra doer no bolso mesmo. Hehehe

Boa leitura!

~•~

Meses passaram desde o acidente e Natsu teve uma ótima recuperação, está tendo, no caso. 

Não precisou de fisioterapia, apenas de mais um tempo de descanso e isso foi providenciado por Makarov, que adiantou suas férias para quando a licença médica terminar. Não sabemos quando será, depende da próxima avaliação, mas os médicos estão otimistas. Sobre a bochecha, ele ficou com uma cicatriz que sobe do contorno do lado direito ao meio do rosto, na maçã.

"Não ficou tão ruim assim, né? Acho que não farei a plástica que disse antes." – ele disse quando tirou o curativo, encarando seu reflexo no espelho.

Numa conversa, o doutor disse que a cicatriz era um corte. A aparência era como se a pele tivesse sido rasgada e arrancada naquela parte. Que o contorno dela não era regular e isso o assustou. Antes mesmo de tirar o curativo, buscou tratamentos e formas para a remoção da cicatriz. Tudo mudou quando ele a viu.

Me dói admitir, mas realmente não ficou nada mal. Pelo contrário, deu um ar mais maduro e sexy, ainda mais agora que seu cabelo está maior. Além de maduro e sexy, ele parece selvagem. Ai ai.

As consequências de suas ações ainda são cobradas, não apenas no físico. Perdeu pontos na carteira, pagou multa e foi condenado no final do processo, 8 meses. Passou cinco dias na cadeia, mas apelaram e ele foi liberado para cumprir o restante da pena em liberdade. A defesa alegou que o teor de álcool no sangue não era alto e não houve vítimas. Acrescentou que ele precisava de cuidados médicos e seus grandes laços com a comunidade. O juiz levou tudo em consideração e converteu a pena de reclusão para serviços à comunidade.

Lavava a louça quando o som da campainha ecoou no apartamento.

Lógico que os ferimentos e a justiça não são as únicas consequências que ele está enfrentando nesse momento. Arrumei minha própria forma de puni-lo.

Abri a porta e revirei os olhos.

— O médico já disse que não é 'pra forçar essa perna.

— Se eu tivesse a chave, não precisaria ficar em pé aqui, forçando a perna. Aliás, quando a terei de volta? E se eu precisar de você?

— Terá quando eu quiser. – saí da frente para ele entrar. — Você não pensou em mim quando fez aquela burrice, por que teria que pensar em você agora?

Passou mancando e se jogou no sofá. Esticou a perna na mesinha de centro.

Sim, eu peguei minha chave de volta e por tempo indeterminado, ele estava proibido de dormir aqui. Pode não ter sido muito, mas era o que eu tinha em mãos. 

Retirar privilégios, exatamente como fazemos com as crianças levadas.

— Eu sei que você ainda 'tá chateada.

— Eu não 'tô chateada. Eu 'tô puta! – parei na frente dele.

— Entendo.

Apenas Um Mês... ou Talvez Mais! [Finalizada]Onde histórias criam vida. Descubra agora