A professora - Ohanitta

Alcança o céu comigo

Ohana sentiu toda a tensão que seu corpo reuniu percorrer seus órgãos vitais antes de se concentrarem num único ponto abaixo de seu ventre.

Então contrações involuntárias e violentas tomaram conta de suas pernas e seu quadril e ela finalmente se deixou arrebatar por um orgasmo enlouquecedor.

O gemido dela foi longo e agudo, quase uma suplica.

Ohana moveu freneticamente o quadril contra a língua de Anitta que continuava seu trabalho magistral, buscando mais daquela sensação inquietante e gostosa.

Aos poucos os movimentos foram ficando lentos, mais lentos, mais lentos, até que ela desabou o quadril e a cabeça na mesa, sem qualquer vestígio de força para falar de novo.

- Anitta...

Ela tentou falar quando recobrou um pouco das forças, mas calou-se com o beijo ardente que recebeu dela.

Anitta estava excitada como nunca e Ohana evaideceu-se de conseguir aquele tipo de reação do corpo daquela mulher especial e única.

Anitta segurou seu rosto com uma das mãos enquanto a beijava com ternura e posse, só ela conseguia mesclar este tipo de sensação num só beijo.

Ohana se sentia protegida e possuída.

Sentia-se entregue nos braços dela, escrava no próprio prazer, do próprio desejo.

Seu corpo era dela e Ohana não podia mais negar isso.

Anitta continuou beijando-a, reacendendo nela o fogo de antes numa proporção muito maior.

Era incrível o encanto que aqueles lábios conseguiam dela.

Ohana respondeu a paixão do beijo e com as mãos tratou de trilhar caminhos naquele corpo bem esculpido.

Anitta subiu mais em cima dela e mesmo com desconforto da mesa dura e pequena.

Anitta ficou de joelhos e separou suas pernas, pronta para invadi-la, pronta para possuí-la, mas Ohana a deteve.

- Ainda não, tem algo que quero que me ensine, professora.

Anitta não soube o que a atingiu mais a fundo.

Se foi a voz sexy e melodiosa que adentrou seus ouvidos ou o modo que ela a chamou de professora, apenas sentiu uma pontada dolorosa em seu sexo.

Ela precisava de liberação.

Num gesto ágil e dominante, Ohana fez com que Anitta trocasse de posição com ela, e ficou por cima, inicialmente sentada em seu quadril, raspando as intimidades com lentidão, levando-a a loucura.

- Ohana...

- Shhh, não é hora de conversar, professora, é hora de ensinar.

Ohana não saberia dizer de onde saiu tanta ousadia, ou sensualidade.

Estava descobrindo os prazeres do corpo e de bônus, aprendendo a controlar seus níveis sexuais.

Ela estava se descobrindo como predadora.

Descobriu que sua voz poderia ser tanto afrodisíaco quanto seus beijos.

Ohana agora tinha um sorriso moleque na face.

Olhava admirada a expressão de expectativa que Anitta fazia enquanto via o caminho de seus beijos.

Ela riu de leve e baixou a cabeça entre as pernas dela.

Anitta fechou os olhos antecipando o prazer.

Ohana sentiu o coração ribombar diante da satisfação enorme que sentiu ao ouvi-la quase urrar.