A jornada

Capitulo 2: "frustração".

LAUREN POV!

Sei que o que me fez vim para Flórida, foi o meu desejo de ter auto controle e nunca fracassar, não tenho ninguém em mente no momento, quero achar alguém que me desafie, vou me testar ao máximo.

Vocês devem estar pensando, "o que diabos essa garota esconde?" Garanto a vocês que é algo muito prazeroso para mim e repugnante para vocês. Se a qualquer momento posso morrer, irei aproveitar lentamente e me derramar nos meus prazeres.

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NARRADOR POV

Camila estava olhando para sua prova toda gabaritada e respondida corretamente, sua felicidade transbordava, sua vida iria mudar dali em diante, queria mostrar a toda sua família principalmente a sua mãe, que seria a primeira a romper o ciclo de submissão de sua família, era realmente perturbador que sua mãe pregasse o machismo em sua casa, sempre pensou que seu pai a incentivava mas era o contrário.

- Estou muito feliz por você Camila, vejo que seu esforço trouxe muitos beneficios para sua vida, espero te ver em um futuro próspero garota. - a professora de Camila a olhava com ternura, tinha passado muitas noites em ligações com Camila respondendo dúvidas da mesma.

- Fico muito grata que tenha me ajudado a chegar até aqui, te considero como uma mãe. - abriu um sorriso encantador para sua professora. Estava realmente agradecida por tudo que aquela mulher havia feito por ela, jamais esquecia todas as noites que passaram estudando. -Obrigada de verdade, Cherlles.

A professor puxou Camila para um abraço, mostrando que estava realmente contente com a garota, sabia que ele teria um futuro muito prospero e com felicidade.

Camila esperava sua mãe na porta da escola, estava preocupada, sua mãe não se atrasava por nada e já fazia 40 minutos que deveria estar em casa. Olhou para os lados e percebeu uma moto se aproximar rapidamente de si, ficou com medo e resolveu se afastar um pouco, a moto parou e a pessoa que estava dirigindo tirou o capacete revelando uma mulher muito bonita, cabelo preto abaixo dos ombros, olhos verdes cativante, estava vestida com uma calça de couro preta, uma blusa vermelha e uma jaqueta preta de couro por cima, nos seus pés estavam um cortuno e nos seus lábios estavam o admirável batom vermelho.

A mulher olhou pra si com um olhar de predadora Camila se sentiu intimidade com o olhar da mesma.

- Sabe me informar onde fica a cafeteria jonh lowy? - era impressionante seu olhar intimidador, como se fosse superior, Camila se sentiu desconsertada.

- ahn... fica dobrando a esquerda, duas ruas depois. - Camila se sentiu estúpida por ter gaguejado e não ter conseguido explicar melhor, Lauren pareceu notar que a garota estava intimidada e fascinada, era normal receber aquela admiração em si, por tudo que ela passava com a sua presença.

- Obrigada garota. - Lauren abriu seu melhor sorriso de predadora, colocou seu capacete, deu uma última olhada para Camila e saiu.

Camila observou a mesma sumir pela esquina com a sua moto em uma velocidade desnecessária. Olhou tanto para esquina que não percebeu que sua mãe estava esperando com o olhar de poucos amigos, resolveu se apressar e ir logo para dentro do carro.

- Quem era aquela mulher? - Sinu a perguntava com o típico olhar que Camila odiava receber.

- Não sei mamã, ela apenas me pediu um informação, nada demais. - sua mãe não estava convencida, havia notado que Camila nunca se interessou por garotos, não era idiota sabia que sua filha gostava de garotas, e como sabia.

FLASH BACK

Sinu já havia brigado com Camila várias vezes por ela chegar tarde da casa de sua vizinha, sabia que Ally e Camila tinha uma amizade, mas não gostava do fato de passar das 19,30h e a garota não estar em casa. Resolveu não avisar a garota que voltasse pra casa queria saber por que Camila gostava tanto de ficar lá.

Não bateu na porta, sabia que por ser um bairro tranquilo e calmo não estaria fechada, empurrou a porta com calma para que não fizesse barulho, não viu as garotas na sala, achou estranho porque a televisão estava ligada, olhou a cozinha e as meninas também não estava lá, não gostava que Camila com 15 anos ficasse trancada em um quarto com Ally que tinha a família que não era religiosa.

- Pecadores. - Sinu olhou para o andar superior e resolveu que seria sim invasiva, sabia que lá em cima as garotas estariam sozinha pois os pais de Ally trabalhavam até as 20,00h.

Subiu o andar superior com a maior delicadeza que conseguiu, foi para o final do corredor onde ficava o quarto de Ally, antes de abrir a porta esculto um barulho na cama, como se alguém estivesse sendo empurrada, e logo após uma risadas, passou um tempo para abrir a porta pois estava tentando se acalmar, se Ally estivesse mostrando pornografia para Camila, ela iria se responsabiliza de destruir aquela amizade de uma vez, Camila era muito nova e inocente para ver sexo entre homem e mulher, não deveria nem saber o que era isso.

Resolveu abrir a porta e o que viu fez o seu estômago revirar, se sentia fraca. Camila estava por cima de Ally na cama, uma das suas mãos estavam no cabelo da garota e a outra estava na sua bunda, seus lábios estavam juntos e se chocavam violentamente com uma necessidade avassaladora, Ally por sua vez mantinha suas duas mãos nos seios de Camila por baixo de sua blusa, apertando seus mamilos. Quando Camila percebeu que sua mãe estava olhando ficou desesperada, sabia que o que sua mãe faria com ela não seria algo bom. Temeu por si e por Ally.

- Sua pecadora imunda! - Sinu arrancou Camila de cima da cama pelos cabelos e lhe bofeteava a face. Camila tentou se levantas para sair do ódio de sua mãe, mas Sinu estava com tanto ódio que cada vez que Camila tentava sair ela esbofeteava mais forte. Ally ficou desesperada, não sabia o que fazer, seus pais sempre aceitaram sua bissexualidade, sabia que os pais de Camila eram religiosos, mas não aquele ponto de bater na face de Camila por causa de um acontecimento que para Ally era algo totalmente normal, demonstrava o carinho que as duas nutriam uma pela outra e o desejo carnal que as envolvia. Ally tentou ir de encontro a Sinu para fazer com que a mulher parasse de bater em sua "amiga", estavam mais para namoradas.

- Pare com isso! - Ally falou segurando uma das mãos de Sinu que soltou Camila e direcionou seu ódio para Ally, o tapa que a garota levou deixou uma marca brutal na mesma que caiu sobre a cama com a mão no rosto.

- Tire suas mãos imunda de mim e da minha filha sua pecadora infeliz, irá queimar no lago de fogo, e eu me deliciarei com esse fato. Camila estava em choque, mais não iria deixar sua mãe tentar envolver Ally em outro tapa, se levantou rapidamente do aperto de sua mãe e a puxou pelos braços querendo ir embora, estava chorando pois sabia que nada que tinha com Ally voltaria a ter um dia de novo.

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- Sei que tem desejo imundos por garotas, mas não deixem essas coisas te afetaram de novo Camila. - sua mãe a olhava como se explicasse que não queria fazer qualquer coisa para machucar Camila, mas que se a mesma repetisse o ato, ela dobraria o castigo.

- Estou limpa a mais de dois anos, não sinto nada! - odiava ter que negar o que sentia, mas não precisava entrar em uma briga e se revoltar logo agora que estava tão perto de sair de um lar que não agradava. Quando saísse cometeria todos os prazeres que teve vontade.

- Acho muito bom Camila, eu te amo e só quero o seu bem, sabe que você é minha pequena princesinha, não deixe nada interferir na sua fé minha pequena! - Sinu olhou nos fundos dos olhos de Camila e deu um beijo em sua testa.

- Também te amo mamã.