Sem título & com muitos nomes - Ômega

Como dizer do que faço - Pétala (10)

Ainda exerço uma estética do improviso de "agramatilização" (DELEUZE; GUATTARI, 1977). Necessário entender de gramática para subverte-la. Fica atento, em grande parte foi de caso pensado. Experimento nãopontuar alguns textos, nem lhes colocar letra maiúscula para indicar início.Desta forma, podes experimentar ler as palavras em ordens outras além daquelaspropostas.

Permito-me colocar mais vírgulas, desloco palavras. Pausas onde não deveriam haver pausas? Mas por que não coloca-las a fim de promover um efeito outro?

Ouso retirar palavras como: pronomes, preposições e conjunções. Um devir-surdo-mudo o qual esses estratos já não são necessários para comunicar. Eles são informação excessiva. Facilmente poderias encaixar ali. Tenta dar uma coesão na tua leitura, o cérebro faz dessas coisas.

Exercito a disposição das palavras de formas diferentes na folha: em formas desenhadas; um texto que parece linear, mas que na verdade propõe dentro de si partes que constituem um todo, que também é uma parte; poesias...