[COMPLETA]Jin Sun-Mi, uma jovem coreana possui poderes especiais, ela consegue enxergar coisas que ninguém mais vê no entanto sofre com isso, afim de se livrar dos espíritos malignos que a cercam, inocentemente ela faz um contrato mágico com o jovem...
As mãos de Son O-Gong ardiam com uma força inquebrantável: o poder do amor.
— Será que o Grande Sábio ainda sabe lutar? — provocou o Rei Demônio, com um sorriso desafiador.
— Talvez eu precise de um aquecimento para tirar a ferrugem — respondeu O-Gong, com um brilho destemido nos olhos.
Um rugido furioso ecoou do Rei Dragão, carregado de ira. Ele lançou ataques incessantes, cada golpe mais poderoso que o anterior, sem dar tempo para respiros.
A atenção de todos estava fixa na fera colossal, e ninguém notou a movimentação furtiva de Song Jong-Ho. Com um punhal retirado de seu sobretudo, ele se esgueirou até Samjang, uma expressão traiçoeira no rosto.
Bu-Ja, percebendo a ameaça no último momento, colocou-se entre Jong-Ho e Jin Sun-Mi, recebendo a lâmina nas costas. Com um reflexo ágil, deu um coice e usou seu chifre para cortar a garganta de Jong-Ho. Ele tentou, em vão, estancar o sangue que jorrava.
— Idiota! Como pode morrer? Eu preciso do seu corpo para me manifestar! Como ousa arruinar meus planos? — vociferou o Rei Dragão. Em resposta à sua frustração, lançou uma bola de fogo que carbonizou Jong-Ho, atingindo também Bu-Ja com o impacto da magia enquanto ela protegia Sun-Mi.
— Bu-Ja! — gritou P.K., sua voz rompendo em desespero.
Ele a tomou nos braços, levando-a para um lugar afastado, onde pudesse tentar salvá-la.
— Vai ficar tudo bem... vai ficar... — murmurou, mas sua voz falhou à medida que as lágrimas começaram a cair, uma após a outra.
— P.K... — sussurrou ela, com a voz fraca. Ele se inclinou, escutando com o coração em pedaços. — Eu te amo.
Ele a envolveu em um abraço apertado, suas mãos tentando em vão estancar a ferida, enquanto suas lágrimas caíam, se misturando ao sangue. Sentiu o frio invadir o corpo dela, o calor de sua vida se esvaindo. Tentou usar magia, mas nada a trazia de volta. O coração de P.K. parecia prestes a explodir de dor. Nunca tivera a chance de lhe dizer que também a amava, que ela era a luz que guiava seus passos e preenchia seus dias.
Aceitar a dor da perda é como enfrentar um mar tempestuoso. Ela rasga, sufoca, massacra. Mas ser forte não significa ignorar essa dor, e sim permiti-la, vivê-la, até que a ferida deixe de sangrar. É aprender a transformar essa dor em saudade, em sabedoria, e, eventualmente, em um sinal de crescimento e maturidade.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Eu achava que era impossível voar sem asas, mas você está em um lugar onde nem mesmo os pássaros conseguem chegar... — disse P.K., com um sorriso triste e trêmulo, enquanto deixava o corpo sem vida de Bu-Ja repousar suavemente no chão.
De repente, uma tristeza profunda tomou conta dele, uma tristeza que não vinha apenas da perda, mas da compreensão do que ele era e do que nunca conseguiu ser. Essa tristeza, porém, não o irritava; ela fluía por suas veias, preenchendo cada espaço do seu ser com um peso silencioso. Com os dedos trêmulos, ele acariciou o rosto da amada, ainda belo mesmo na morte, como se quisesse gravar cada detalhe em sua memória.
