Capítulo Único.

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Final da BRICS,
E tipo assim...


Brasil com o corpo esticado e o rosto voltado para cima virando uma garrafa de cerveja, enquanto estava – eu sei lá porquê – sobre o colo do Russo, que estava encostado para trás, também bêbado. Observava com os olhos cinzas e inchados, o brasileiro se embebedando na sua frente, a boca meio aberta, as olheiras e a expressão de irritação deduziam que nem ele sabia como tinha ido para lá. Estava com uma das garrafas de vodka em uma das mãos, esta, quase em seu fim, a outra mão imóvel sobre a coxa do Latino coberta pela roupa...

...Ou o que restou dela, pois do pouco do terno que o Brasileiro ainda usava, apenas a calça e a camisa sócia — que estava desabotoada, diga-se de passagem – ainda estavam invictas, porque a gravata e o Blazer já tinham ido pro quinto do caramba.

Rússia levou a garrafa da bebida ate a boca, sem tirar os olhos do sul-americano, deu um gole que sentiu descer rasgando sua garganta, mas estava tão acostumado que não surtiu efeito algum em si. Brasil, parou de beber, já cobrindo a boca com o antebraço, diretamente voltando o olhar heterocromico para o olhar sem vida do Russo, quando descobriu a boca, passou a língua nos lábios com um sorriso travesso na face pouco iluminada.

Lentamente foi se deitando por cima do corpo do leste europeu — que o narrador não tem IDEIA se realmente é Leste ou Oeste Europeu. — que abriu minimamente os olhos franzindo o cenho, surpreso com aquilo mas bêbado demais para esboçar uma reação melhor. Fechou um pouco a boca engolindo em seco a aproximação do rosto do Latino ao seu.

As mãos quentes pousaram sobre a jaqueta de couro que o Russo usava e adentrando-a Devagar, passando a mão por dentro, deslizando sobre o suéter.

Mas que porra ta acontecendo?!” – Pensou, porque àquela altura do campeonato, já devia ter dado murro na cara do Brasileiro que estava se aproveitando de si daquela forma!

Poooor outro lado,

Ate que ele era bonitinho né? Nunca tinha notado os olhos, os detalhes do rosto, o sorriso que uff... Bom, também nunca tinha ficado tão próximo assim dele para reparar nisso, não costumava invadir o espaço pessoal dos outros e deixava bem claro que não gostava que invadissem o seu, então...

Ah, já 'tamo no inferno, bora abraçar o capeta.

Rússia olhava para a boca do rapaz, virou um pouco o rosto para terminar de beber a vodka, encheu a boca do líquido alcoólico, mas não tirava os olhos da primeira citada. Aproximou-se com certo receio, porem o menor já parecia entender o que queria – se é que já não planejava aquilo.

E tão rápido o quando o piscar de olhos, colaram suas bocas, o líquido foi repassado para a outra cavidade bucal, que recebeu de bom grado, engolindo a bebida sem engasgar nem nada. As línguas se esfregavam espalhando as salivas nas bocas um do outro.

O brasileiro subiu uma das mãos, alisando toda a extensão do corpo do europeu, passando pelo abdômen, o peitoral, o pescoço e parando na lateral do rosto do próprio, e nossa, que pele gelada ele tinha. Tão diferente da sua que era quente, o contraste era bom, aliviava o calor que sentia com aquela roupa ridícula, que só usava porque Rússia sugeriu ser mais apropriado do que uma bermuda e só – e também porque disse que se não se vestisse de forma adequada o faria engolir o próprio boné.

A outra mão adentrava o suéter vermelho escuro e tocava de forma tão vulgar a pele albina do leste-europeu, este que não ficou para trás quando sentiu a pele ser tocada, deixou a garrafa de lado, levantando o corpo grande e puxando o do moreno contra o seu, lhe fazendo sentar exatamente onde estava o pênis.

Os pulmões reclamaram por ar, e se separaram, foi ai que antes de se afastar o suficiente mordeu o lábio inferior do rapaz.

— Ai! – Reclamou, porque tipo, não foi uma mordidinha “ai eu vou te morder sensualmente” não! Era uma senhora mordida “eu vou é arrancar um pedaço de ti queridão”, por isso Brasil se afastou com a mão sobre a boca e apertando um dos olhos. — Qual o teu problema Russia!? Isso doeu!

Mas ele nem respondeu e já colou no pescoço do rapaz, dando outra mordida violenta na lateral.

— Oqu.. E-Ei! Russi-Ai!~ – Nem pode se afastar, pois as mãos lhe apertavam e o mantinham quieto no lugar, sem muita escapatória, apoiou as mãos nos ombros do europeu apertando sobre a roupa que usava. Rússia não largava a maldita, aprofundando ainda mais os dentes na carne do rapaz, era tão quente e salgada... — H-Hunm~...

Reclamava pela dor, mas evitava de gritar por mais que quisesse, porque puta que pariu!

— D-Devagah~r, ai! – Pediu, gostava de mordidas fortes, mas não naquele nível! Bom, bem feito, ninguém mandou provocar, que aguente calado.

Rússia continuava ali, colado no pescoço do sul-americano, chupando e encravando cada vez mais os dentes naquela pele. Sentia o coração dele acelerado, a agitação por causa da dor, os resmungos o pedido e sinceramente só largou quando sentiu levemente um líquido quente em contato com sua língua.

E lá estava, a marca roxa, com filetes de sangue escorrendo e a muito bem imprimida marca dos dentes afundados. Quando olhou para o rosto do brasileiro, este encontrava-se com uma expressão putassa com aquilo, enquanto lagrimas escorriam pelo canto do rosto, não era um choro de arrependimento nem nada, era de dor, porque aquilo não estava sendo prazeroso, estava doendo pra caralho.

— S-Se fuder seu otário! Ta com fome nessa caralha?! – e se levantou empurrando o russo para longe de si enquanto tampava o ferimento e saia dali mandando o russo tomar no cu na casa do caralho e pra puta que o pariu.  — TEM COMIDA NAQUELA PORRA DE EUROPA NÃO CARAI?!

Rússia piscou algumas vezes vendo o latino indo embora, talvez tivesse se empolgado demais e perdido a chance de uma ótima transa com um latino e sim, bateu um certo arrependimento.

Mas, bom, jeito era bater punheta, mas bêbado como estava, acabou dormindo.

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Russil carai kkkk

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Ai! Não me Morde! Isso dói! - (CountryHumans) (Russia x Brasil)Onde histórias criam vida. Descubra agora