Meu Pequeno Doce Amor.

Fantasma por amor.

Como amar se doi tanto? Como confiar em alguém que a quebra? Como superar o insuperável? É, esse é o verdadeiro significado pra mim. Naquele dia, no nosso dia, nunca foi tão doloroso quanto e a sensação de sufocamente nunca se preencheu até aquele momento em que vi meu namorado e meu melhor amigo nús sobre uma cama depois de uma noite inegável de uma chama em ardência da necessidade. Céus, como desejou nunca conhece-los como deseja agora. Sua pele, que antes era branca, estava banhado de sangue pós socos em paredes enquanto em seus pensamentos rondava suas lamúrias de desprezo por si e se perguntanto em qual momento seu corpo parou de ser suficiente para o namorado a ponto de fazê-lo procurar por outra pessoa. E pior, seu melhor amigo. A pessoa que mais confiava depois de Jimin e que agora, não passava de um traidor fura olho e sem consideração.

E claro, sabemos que um coração partido + ponte nunca é uma boa combinação. E esse caso ta ai pra provar.

Gritando sua dor ao mundo, espalhando seu sofrimento pela traição recente que não estava suportando a dor em seu peito que lhe sufocava e a cada minuto parecia lhe matar aos poucos. E bem, literalmente estava. Jungkook não fez o esforço para subir na grade da ponte e se colocar por outro lado com os nervos na barriga chutando para faze-lo desistir enquanto brigava com seu coração que estava sendo cortado a cada vez que tentava se regenerar. Ou seja, estava quase impossível o frio do medo ganhar essa luta na qual ja estava perdida!

Em um peito folegante carregado pelas lágrimas, Jungkook não se vê em outra saída a não ser pular e acabar com aquele tormento de uma vez por todas. Quem sabe, na mente fraca de alguém com o coração partido, aquilo não fosse a melhor ideia?

Convicto, deu um longo suspiro cessando as lágrimas que caiam em acompanhamento da chuva gélida e nem um pouco amigável dos céus que tratavam uma luta entre si.

Jungkook levantou seu pé no ar, intencionado a cair e antes disso a vaga mente de três anos atrás quando conheceu o garoto que amarra nessas mesmas circunstâncias por motivos diferentes e que o salvou da morte e de si mesmo.

12 de setembro de 2017, Busan.

23:00 da noite.

Jungkook, 15 anos. (3 anos atrás).

Cansado, triste e desistido da vida era como se encontrava o estado de espírito de Jungkook. Em toda sua vida, sempre fora difícil e com a luz apagada em um borrão escuro e profundo. Seus pais, os desprezavam por ser gay e não o expulsou por parecer ser apoiaveis e perfeitos pais para as pessoas na tela de uma televisão, o que só de beleza se via na televisão quando a realidade de Jungkook era outra. E pra piorar, um ano antes foi diagnosticado com depressão e que poderia ter uma suspeita de esquizofrenia. Após isso, seus pais o abandoram sem dó e piedade com uma carta os chamando de nomes que nenhum pai ou mãe chamaria seus filhos, por mais rebelde que fossem.

Com todos esses problemas, com a falta de amor de seus pais e a solidão preenchida em seu peito, Jungkook se acomodou na frente da grade da ponte e suspirou tres vezes para se encorajar a pular. Depois de um tempo o fazendo, a coragem veio a cavalo e suas mãos se desprenderam da mesma assim como seus olhos se fecharam para abraçar a morte. O que não esperava era que, quase caindo, braços fortes e músculosos agarraram seu corpo puxando-o para trás e ambos cairam no chão pela forma bruta que sua vida foi salva pelo desconhecido.

Ao abrir seus olhos assustado e com o coração em um batimento cardíaco intenso em seu peito, seus olhos se encontraram com a do loiro em desconexos sentimentos que se trasmitiram pelo o olhar e que mal eles não veria de primeira, claro.

Ao receber ajuda para se levanta-lo, a voz baixo e audível de Park que foi proferida a si com a entonação melodiosa possuindo de calmaria e transmitindo paz, o fez ter os batimentos em pulsar fortes e incontroláveis no momento e todo aquele clichê de amor a primeira a vista.