Love on the brain

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Querido, continue me amando

Apenas me ame, sim

Apenas me ame

Tudo que você precisa fazer é me amar, sim, me amar

Love on the brain - Rihanna

Chapter 17.

Love on the brain

Amor no cérebro

Point Of View Savannah Montano

Acordo com uma imensa dor de cabeça e uma fome que não sabia de onde vinha. Flash's da noite anterior passam como um raio, mas a partir do momento em que bebi pra caralho minha memória dá branco total. Me levanto da cama sentindo minhas pernas doloridas, provavelmente, eu dancei demais. Caminho até o banheiro e ao me olhar no espelho tenho um baita susto, olheiras enormes, rosto inchado e o cabelo desgrenhado, eu estou uma caca.

Pelo menos a noite deve ter sido boa, fato — já que eu mal me lembrava do que havia feito.

Depois de fazer minha higiene pessoal e tomar um banho demorado, desço para o café da manhã.

– Bom dia – digo baixo para as "meninas" que riram.

– O que foi, gente? – as olho confusa.

– Nada senhorita Savannah, é que já passa do meio dia – olho surpresa devido a informação.

– MEIO DIA? – grito. – Meu Deus!

Subo as escadas correndo até meu quarto, assim que chego no mesmo, ergo o celular do criado mudo vendo três ligações perdidas de Justin. Eu estou fodida, Justin vai me falar um monte por eu não ter ido trabalhar, e pior, vou ser obrigada a lhe dar total razão diante da minha irresponsabilidade.

Retorno a ligação estreitando os olhos devido os gritos que vou acabar tendo que escutar, o babaca consegue ser um cavalo quando se é necessário.

– Oi, Savannah – sua voz baixa me faz estranhar, já era para ele estar gritando comigo.

– Oi, por que não me chamou para trabalhar, Justin? Eu perdi a hora. Céus, não briga comigo, por favor. – suplico, ouvindo sua risada do outro lado da linha.

– Não vou brigar com você. Eu não quis que fosse trabalhar hoje, quis te deixar dormindo. Você estava péssima ainda por conta da noite passada – suspiro aliviada ao ouvir aquilo.

– Oh, obrigada, Justin. Pelo menos dormimos juntos, né? A noite deve ter sido boa, porquê acordei horrível – o ouço gargalhar e sabia que algo estava errado.

– Porque está rindo? – pergunto me jogando na cama.

– É que não fizemos nada ontem, você apagou. Mal conseguia andar do tanto que chapou linda. – pus a mão na testa no mesmo instante, que vergonha.

– Meu Deus, que vergonha! Eu causei muito? – pergunto.

– Mais ou menos, você chegou a dançar no balcão do bar atraindo uma rodinha de pessoas, principalmente homens, caso considere isso causar, então sim, causou. – liberou um riso diante daquilo e ri junto.

– Justin, não acredito! – exclamo, ainda indignada. – Eu vou almoçar, estou morrendo de fome. – ouço meu estômago fazer um barulho esquisito.

– É a larica, vai comer, marrenta. Hoje eu cuido das coisas de longe por você, não se preocupe.

– Obrigada, Justin. Obrigada mesmo.

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