Capítulo Um

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Capítulo 1

Antes que eu entrasse em meu quarto, tranquei o dos meus pais, para evitar quaquer pergunta de Kath. Deitei na cama com a mesma roupa, rapidamente o sono me domina e acabo cedendo.
Parabéns pequena Susan! - Uma voz ecoava em meus ouvidos enquanto dormia, não sabia se era real ou era o efeito do "pós assasinar seus pais", mas uma coisa era certa, tinha alguém falando comigo. - Venha até mim Susan, mas primeiro você tem que terminar o que começou. - Eu entendi o que a voz estava me dizendo, faltava a Kath, nada estaria completo se eu não terminasse.

O relógio da escrivaninha marcava 07:45 da matina. Troquei de roupa, pus uma blusa polo branca e uma jaqueta preta escondendo o resto do meu braço, e uma calça jeans que ganhei da mamãe no natal passado. Fui até o quarto da Kath, ela ainda estava dormindo, a observei por longos instantes, até que ela abre os olhos lentamente.

- Bom dia! -Exclamei - Vamos sair.

- Oi. - Ela falou ainda com cara de sono e bocejando.- Quero tomar café primeiro.

- Claro - Aquele jeito meigo dela sempre me deixava com vontade de rir.

Ajudei Kath a trocar de roupa, em seguida fomos a cozinha, pratos sujos do almoço anterior estavam na pia, cortei três pães e os recheei com queijo.

- Susan? - Ela me chamou. - Posso acordar a mamãe e o papai?

- Não! - Eu gritei. - Quer dizer, eles... Não estão aqui, foram.. N-no mercado? - Me expliquei, para outra pessoa, de 12 anos ou mais, saberia que eu estava mentindo, mas a Kath de apenas 5 aninhos não sabia nem diferenciar o Diabo de Deus. - Toma, come. - Falei para ela entregando um sanduíche.

- Eu não estou vom fome.

- Kath, você precisa comer.

- Só com a mamãe. - Não estranhei, Kath era muito apegada com nossa mãe.

- Olha, se você comer eu te compro um pirulito, ok? - Ela aceitou sem pensar duas vezes. Nos servi com os pães e a sobra do suco de manga do jantar de ontem.

Quando terminamos eu peguei Kath no colo e a coloquei na cadeirinha do carro, ela estava levando algumas de suas bonecas, eu fiz uma mala para mim e para ela levando todo o dinheiro que nos sobrara. Seguimos pela avenida, pouco movimentada por conta do horário, logo após fomos por um caminho de terra, minha irmã já estava cançada pela viajem e então dormiu novamente.

Alguns minutos se passaram, até chegarmos a uma casa, distante de tudo, empoeirada e velha. Sua frente estava tomada por uma grama imensa e seca, a madeira da casa estava velha, assim como ela toda, devia tem milhões de cupins. Ao longe, em cima de uma escada de madeira, um homem alto consertava o telhado da enorme casa. Ao perceber nossa presença ele nos cumprimenta.

- Achei que não vinha mais, querida. - Ele gritou de lá de cima

- Acha que eu te deixaria sozinho aqui? - Falei com um sorriso estampado a altura da bochecha. - Eu tava com saudades meu amor. - Corri em sua direção abraçando-o com toda a força que podia.

- E eu mais ainda - Finalmente nossos lábios se tocaram e aquela imensidão de saudade se desfez somente nesse ato. - Iai, você conseguiu?

- Ar.. Bom, a primeira parte concluí, só que ...

- Eu não acredito, como assim você ainda não concluiu? - Ele me interrompeu e se soltou de meu abraço. - VOCÊ SABIA O QUE TINHA QUE FAZER! E SABIA A DOR QUE IA TE CAUSAR. Mas mesmo assim concordou em fazer.

- Henry cale a boca, deixe-me continuar. - Minha voz estava se alterando. - Sim, eu matei eles, só não tive coragem de fazer o mesmo com a Kath.

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⏰ Última atualização: Apr 08, 2015 ⏰

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