O andarilho das sombras e os rebeldes

Prólogo

Olá, eu sou o criador, criador do que você deve estar pensando, bom... de tudo eu tenho que te dizer, mas não é isso que que quero contar.

O mundo a qual irei falar não é um local feliz, nem mesmo um local tranquilo, mas sim um lugar em que guerras são comuns e que mortes ocorrem todos os dias. Por isso, digo que se não gosta de histórias tristes então saia aqui não é seu lugar, mas se você está interessado então lhe contarei o início deste mundo.

Toda grande história começa pelo início, porém a melhor parte é o fim. Isso se deve ao fato de o fim possuir todo o peso da narrativa, é o fim que fecha a história, é o fim que dá o gostinho de quero mais em uma saga ou o gostinho de felicidade ao fim, o fim é uma parte importante, então porque não começar pelo fim? Por que não dar essa felicidade logo no começo? Então vamos ao fim.

A quarta grande guerra se iniciou, o grande imperador, o ser mais poderoso atualmente, não está mais capacitado para enfrentar o grandioso inimigo e a humanidade dá mais um passo para seu grande fim e por mais que isso fosse previsível, devido ao andar das coisas, poucos realmente acreditavam que isso fosse realmente acontecer, pois a esperança de que o mundo iria ficar calmo e tranquilo era maior que a razão de que as coisas iriam acabar.

Outras grandes guerras abalaram a vida, porém nada se compara ao que vai acontecer, nada possui a grandiosidade destrutiva, nada se compara ao poder que os envolvidos possuem atualmente. A cada guerra ocorrida algo mudou, reinos viraram impérios, impérios viraram repúblicas, repúblicas voltaram a ser impérios e esses impérios chegaram ao fim culminando em uma guerra capaz de acabar com toda a existente, uma guerra que ainda não acabou mais tudo indica que terá um fim trágico e arrebatador.

O grande Daruk se prepara para desferir o ataque final, o ataque que possivelmente pode acabar com os últimos guerreiros ainda de pé no combate. Até mesmos os mais poderosos guerreiros estão tremendo diante da grandiosidade desse imenso e poderoso ataque. Sim, o ataque ainda não aconteceu, ainda não possuo conhecimento do que acontecerá, ainda não consigo imaginar qual será o real fim. 

Realmente começar pelo fim não é algo legal, mas pelo meio também não, pois para entender o meio precisa saber o início. Tá, você venceu, devemos ir pelo início mesmo. É uma história bem longa, são cinco grandes guerras que antecederam a atual, e como já disse, essas grandes guerras modificaram completamente a vida das pessoas, mas por qual devo começar? Pela quinta conhecida como "A grande guerra contra o império Artras", pela quarta conhecida por "A queda dos reis", pela terceira conhecida por "O esbate dos rebeldes" ou então podemos podemos começar pela segunda guerra, uma guerra que colocou o grande ditador Daruk no poder, sem dúvidas essa guerra é importante, tem sangue, morte, poderes, tristezas e diversas outras coisas. Então vamos começar com ela? Tá...tá,entendi, você quer saber o início não é? Bom...houve a primeira grande guerra, essa ficou conhecida como "A grande guerra santa", por que santa? Porque ela envolve deuses ué. Vamos à ela então.

No início não existia nada, exceto um pequeno e minúsculo átomo, tão denso que a energia contida nele seria capaz de acabar com toda a existência atual, mas como não existia nada ele não era nenhum perigo, porém um certo dia...não dia já que não existia tempo...bom...não sei dizer...tá,em um determinado período, acho que ficou melhor assim, o átomo começou a se expandir tanto que a energia dele começou a criar forma, o átomo tomou uma forma universal, como se fosse um deus mesmo, e essa forma criou consciência.

Esse ser percebeu que não  estava sozinho, ele estava junto ao seu criador, o grandioso caos. Eles viveram em harmonia por milhões de anos, porém o caos não era um ser tão bom assim, ele apenas criou esse ser para liberar todo o excesso de energia que ele possuía. Com isso, o ser passou a perceber que o caos destruía tudo o que ele tentava criar, isso um simples capricho de demonstrar poder. Por isso, para garantir que suas criações ficasse a salvo do caos, o ser aproveitou um descuido do caos e utilizou todo o seu poder para selar o caos em seu próprio corpo e com isso o ser ficou ainda mais poderoso e se autonomeou "o criador".