LITTLE SPACE

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todo e qualquer comentário sexualizando ou maliciando os spaces (baby, little ou middle) ou as atitudes dos regressors quando estão em algum space serão deletados e a pessoa vai ser bloqueada. então se você tem algum comentário desse tipo pra fazer, ENFIA NO CU!

Obs: LITTLE/BABY/MIDDLE NÃO TEM NADA A VER COM AGE PLAY, SEUS MALUCOS(AS)!

aliás, se quiserem mais detalhes sobre os headspaces, vocês podem dar uma olhadinha na obra my little space da olafinha
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[🐥] votem e comentem

Jimin chegou em casa exausto.

Entrevistas, coletivas de impressão, feiras de livros, comic con, redes sociais e entre outras coisas desgastavam o escritor fisicamente e mentalmente.

Várias e várias vezes ele cogitou em cancelar seus compromissos para passar um dia descansando, mas não podia. Segundo o contrato da editora, ele é obrigado a ir em todos os compromissos.

Não que Jimin esteja totalmente triste em relação a isso, na verdade estava radiante. Seus livros estão fazendo sucesso entre todas as idades. Jornais do mundo todo comentavam sobre a saga baseada na mitologia nórdica. Era uma novidade no mercado literário já que pouquíssimos escritores se desafiavam a explorar esse assunto tão amplo e complexo.

Entretanto todo ser humano tem um limite e Jimin estava próximo de alcançar o seu.

Após tomar um longo banho na sua banheira, ele colocou o roupão e foi para o quarto. Seu celular repousava sobre o criado mudo onde estava carregando. Estava tão ocupado nos últimos dias que nem teve a oportunidade de ir no aniversário de sua sobrinha.

E novamente ele suspirou. Uma vozinha bem fraca, mas presente falava a sua cabeça sobre uma possível forma de relaxar. Mas Jimin não queria recorrer a isso. De jeito nenhum.

Sentia vergonha dessa forma peculiar de desestressar, mas era tão bom. Apenas no momento que se permitia escorregar, ele praticava verdadeiramente o Hakuna Matata.

Não faria mal deslizar só mais uma vez, certo?

— Não! — Ele disse para si mesmo.

A sua briga interna foi silenciada pelo toque do seu celular. Jimin franziu as sobrancelhas. Quem pra alguém as onze da noite?

Quando o nome no visor, ele sentiu vontade de chorar. Estava exausto. Com muita relutância atendeu e cada palavra dita pela pessoa do outro lado da linha, mais ele sentia que estava perdendo o controle.

Escorregando.

A voz do homem de 23 anos se mantinha impassível, entretanto suas mãos tremiam. Então, ao encerrar a chamada, ele chorou. Chorou como uma criança. Chorou como ainda não tinha chorado nesse último mês.

Assim Jimin finalmente escorregou para o seu lugar feliz.