Peter olhava pela janela do nosso quarto, próximo à nossas mochilas no canto do local, eu estava sentada em uma mesinha com os dois notebooks ligados. Estava nisso a uma hora e meia, mas o sistema de segurança da boate era avançado, mais avançado do que eu esperava que seria para uma boate. Tive que dar um tempo antes que eu surtasse, voltei para a cama.
- Ágata, estava pensando... - Peter se joga na cama ao meu lado enquanto ele comia uma jujuba. - se tivermos uma menina, ela pode se chamar Michele como uma homenagem, ou Mary? - me virei para ele incrédula, ele me olhou com um sorriso radiante.
- seu traseiro, então se for menino vai se chamar Scott ou Flash. - falei sarcástica, e ele bufa visivelmente frustrado.
- Pera... Não, esquece isso. - me levantei e fui até a janela e me virei para ele.
- preciso de espaço e silencio, Peter. - falei ao garoto apenas de bermuda. Me sentei ao seu lado e olhei as suas pernas que estavam com alguns pelos. - eu vou depilar você, Peter! - sorri.
- QUÊ? Não, obrigado - responde assustado.
- aah qual é?! Nem dói, ou você tem medo de uma cerinha né? - esbocei um sorriso sarcástico.
- eu não tenho medo de nada Ágata - inflou o peito.
- certo, vou comprar a cera - falei colocando um moletom novamente, ja que estava de pijama comprido de bolinhas rosa e estava um frio típico de outono. - tu vem ou vai ficar?
- vou ficar, não estou afim de sair, tá frio e eu quero ficar aqui comendo... Fini e jogando esse joguinho que eu to viciado. - era verdade, Peter passou três horas jogando desde que a gente chegou. Ele xingou o jogo, fez bico, bufou e depois voltou a jogar, transformando isso em um loop.
- está bem, mas deixa um pouco pra mim, e um pouco daqueles chocolates também, por favooooooor! - Peter concorda. - e Peter se você pegar um resfriado, a tia May vai te encher de remédios.
- quem é mais fácil de ficar doente? - indagou. - você. Meu anticorpos é forte - ri e sai para comprar ingrediente para fazer uma cera.
ווו×
Pronto? - perguntei com a cera em mãos.
- não, mas vamo que vamo! - respondeu soltando um longo suspiro nervoso. Sorri passando a cera morna em sua perna e coloco um pano em cima, Peter me pedia socorro com o olhar me repreendendo por estar rindo.
- vai doer?
- deveria ter perguntado isso antes de eu passar a cera - falei me desabando em gargalhadas. - agora não tem volta, baby.
- okay, pode ir. Eu aguento. - falou soprando o ar.
- no três. Um... - peguei ele desprivinido puxando a cera, em seguida ouvi o Peter gritar e se jogar para trás.
- meu deus do céu. Dói e pra caralho! - falou com tom de sofrência. - quer saber, deixa.
- como? Tu vai mesmo deixar esse pedacinho de cera te fazer desistir? - provoquei.
- e-eu aguento! - sorri de lado, passando mais um pouco de cera e puxando logo em seguida sem deixá-lo se preparar.
Depois que terminamos, Peter foi tomar um banho, e eu fui para frente dos notebooks, como sempre. Olhando e checando cada arquivo e detalhe, depois de mais uma hora eu consegui ter acesso total das cameras de segurança da boate.
- Finalmente! - murmurei cansada mas sorrindo, massageando os olhos que ardiam. - tenho que avisar o Tony.
Saio do quarto e corro pelo corredor - o quarto de Tony ficava no final do corredor - na frente do quarto bato à porta. Ouvi xingamento contra minha pessoa, mas dei de ombro.
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The Strange daughter - avengers
Bilim KurguUma jovem aparentemente normal, mas fora do normal se junta aos vingadores e cai em um mundo sem volta. P̶l̶ág̶i̶o̶ é c̶r̶i̶m̶e̶. ⚠️Sinopse modificada