El Sacrificio - Refúgio y Dionísio (Concluído)

Cap 30

Dionísio beijou os lábios de sua esposa e sentou ao seu lado, velando seu sono. Minutos depois ele viu sua amada acordando.

Dionísio: Reh... amor - segurou sua mão - sou eu... seu marido... estou aqui.

Refúgio suspirou pesado, abrindo os olhos lentamente e olhou para ele.

Refúgio: Dionísio...- falou baixinho - meu amor... você... está bem...- falou sonolenta - onde... onde está nosso filho?

Dionísio: Sou eu minha vida - acariciou seu rosto - estou bem... nosso menino está dormindo, o Bruno está com ele - sorriu - me perdoa por não estar aqui com você - respirou fundo - meu lugar era ao seu lado... falhei com você - a olhava com lágrimas nos olhos - me fala que está bem... que ele não te fez nenhum mau - tinha medo pela sua resposta - acabou meu amor... tudo acabou... a Carla está presa... quanto aquele miserável, teve o que mereceu.

Refúgio: Não se culpe... não tinha como você saber que isso tudo iria acontecer...- levou a mão lentamente até o rosto dele, o acariciando e enxugando suas lágrimas - não chora... eu...- abri um pouco a boca, sentido um desconforto - eu estou bem... ele...- fechou os olhos - ele não conseguiu fazer muita coisa comigo... ai...- levou a mão até o lado de seu corpo - eu ainda... não posso acreditar no que a Carla fez... o que fez... sempre a tratei tão bem.

Dionísio: Não se move amor - segurou sua mão - estamos bem minha vida... ninguém... juro que mais ninguém, tocará em você... não permitirei... essa traidora está presa... não sabia de nada... não se culpe por isso... nosso menino está bem... graças ao Bruno que me alertou e aumentamos a segurança... aumentei a da nossa casa também... conseguiram prender os assassinos, que estavam do lado de fora me monitorando... te amo Reh - beijou sua mão - não quero que pense no que aconteceu... vamos superar isso... estamos juntos.

Refúgio abriu os olhos com calma.

Refúgio: Eu tive tanto medo...- uma discreta lágrima, rolou pelo canto de seu rosto - me perdoa... eu... eu ia me entregar a ele... ai...- se puxou um pouco, sentido o incômodo novamente.

Dionísio: Não se mova - secou seu rosto - não chore, amor você não teve culpa de nada... o Bruno estava lá e me prometeu que não deixaria ninguém te tocar e não deixou - sorriu - vou chamar alguém para ver essa cirurgia aqui.

Refúgio: Uhum... obrigada por não me julgar...- fechou os olhos - chama o médico, por favor... tá doendo...

Dionísio: Nunca faria isso! - apertou o botão da emergência que tinha bem ali, ao lado da cama.

Rapidamente o médico entrou com a enfermeira.

Dionísio: Dr ela está sentindo muita dor - falou preocupado.

Dr: Vou examiná-la - se aproximou levantando o lençol e abrindo seu curativo - aumente a dosagem do analgésico - falou com a enfermeira - seus pontos estão um pouco avermelhados... não era o que queríamos, mas vamos cuidar disso... vou aumentar a dosagem de antibióticos e analgésicos - falou com Dionísio - agora precisa descansar - falou com Refúgio - seu filho está bem e se permanecer assim, ainda hoje te transfiro para o quarto que ele está - lhe sorriu - com licença - falou e saiu.

Refúgio viu o médico entrar mas logo fechou os olhos, lhe escutando.

Refúgio: Está bem... obrigada doutor...- sorriu fraca e sonolenta, já sentido o efeito do remédio sobre si.

Dionísio: Descansa amor - beijou seus cabelos - não sairei do seu lado.

Refúgio: Deita aqui... comigo...- falou tentando se afastar um pouco - quero sentir seu calor.