-São máscaras Kitsune... Sabe, os que deram origem a nós eram espiões japoneses, quando matavam ou saiam em alguma missão eles usavam essas máscaras.
-Ah, entendi mas... Elas não deviam ser brancas?
-O preto simboliza o yin, então nós usamos as máscaras negras.
-Entendo.
-Você também vai ter que usar uma.
-... Perdão? —Ela olha de modo confuso para o rapaz em sua frente.
-Agora você é uma de nós, terá que usar uma dessas.
-Desculpe, mas deve haver algum engano, eu só irei pensar nas estratégias.
-Claro, claro, mas você irá conosco para garantirmos que não será uma emboscada, se nós morrermos você morre junto, entendeu?
-Sim. —O tom de desprezo era tão grande que seria impossível Liang não percebê-lo.
-Ótimo, está dispensada, Guo lhe acompanhará até o alojamento.
-Não era Gou? —Se levanta andando de costas até a saída.
-Não, com o tempo você acostuma.
-Ah, certo, então até mais, Zhang. —Ela abre a porta e se depara com o garoto de frente para ela. -Não precisa usar essa máscara, já sei quem você é. —Desvia dele e começa a seguir seu caminho mesmo sem rumo, a presença daqueles garotos lhe irritava, ela só queria ficar sozinha em um canto que pudesse esquecer de que estava ali. Tudo era tão inacreditável, uma hora ZeYu lhe dava esperanças de um novo começo e logo após ela já estava cercada de delinquentes e junto com o assassino de seus irmãos, das pessoas que à criaram.
8 ANOS ATRÁS (províncias sul-coreanas)
-Jiwoo, não corre tão rápido! —A pequena falava já cansada de tanto correr, sua irmã mais velha não dava trégua para a garotinha, mesmo que mais velha e bem mais veloz, às vezes deixava a competitividade tomar conta de si.
-Você que é muito lerda, frésiazinha. —Fala rindo da garota que acabou caindo de cara no chão de cansaço. -S/n? —Se vira para trás, a menina se levanta com cara chorosa. -Não, não, não, não chora frésiazinha. —Frésia e frésiazinha eram apelidos dados à S/n por seus irmãos, já que a flor representava a pureza e inocência e isso a pequena tinha de sobra. (Autora:Eu sei que podem não ter elas mais, mas há oito anos atrás vocês ainda tinham elas, certo? Okay, só pra saber mesmo, bye bye)
Logo Sung-Chang sai pela porta correndo em direção à menor que chorava segurando o joelho. Jennie havia passado para fazer uma visita e ver como Chang estava se saindo cuidando das mais novas, afinal ele tinha só 18 anos e cuidar de quatro garotas de idades médias entre doze e seis anos seria complicado. Os dois se ajoelham perto de S/n que chorava incessantemente.
-O que houve S/n? —Sung pergunta colocando a garota no colo. Ela leva as mãozinhas até o pescoço dele, abraçando o mesmo. Jennie leva o olhar ao joelho machucado dela, saía bastante sangue.
-Sung, ela machucou o joelhinho. —Jennie também não era muito velha, era apenas uma adolescente de 14 anos mas que ganhará o respeito e admiração das garotinhas que moravam com Sung-Chang.
-Aigoo... Calma S/n, nós vamos ajeitar isso. —A garota para um pouco de chorar.
-O que vamos fazer? —Jennie parecia meio desesperada, ela acreditava piamente que S/n era tão frágil que podia quebrar ao menor e mais leve dos toques. Não era de se esperar o contrário, quando achada ela era tão pequena, parecia tão indefesa quando Jennie lhe encontrou, sentiu que devia a proteger de todo o mal do mundo, mantendo-a segura assim. Eles levaram a garota para dentro, a fim de fazer um curativo no ferimento da menina, Jiwoo fica com cara fechada do lado de fora, as outras garotas acordam e vão ver o que estava acontecendo e porquê alguém chorava tanto.
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𝓪 𝓵𝓾𝔃 𝓷𝓪 𝓶𝓲𝓷𝓱𝓪 𝓮𝓼𝓬𝓾𝓻𝓲𝓭𝓪𝓸 |ZeYu|
ФанфикEm pleno século XVI durante a aperfeiçoação da grande Muralha da China, S/n, uma garota vinda de uma dinastia de assassinos extremamente experientes é chamada para proteger o filho herdeiro do então Imperador, Jiajing. ZeYu, príncipe da China, acaba...