VI :: SOBRECARGA

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Na mesma noite...

Seonghwa debate, juntamente com outros dois médicos de áreas distintas (ao todo, um neurologista, legista e cirurgião) a respeito da saúde de San.
- A tomografia aponta para o Traumatismo crânio-encefálico. É o trauma mais frequente em agressões. Não é gravíssimo, mas é necessário uma observação complexa. - comenta a médica neurologista, Chung Ha.
- Quando fizeram? - pergunta Yeosang, médico legista que atualmente reveza entre trabalhar em autópsia e auxiliar de Seonghwa.
- 3 dias após sua entrada no hospital.
- Traumatismo leve, certo?
- De certa maneira, sim. Os sintomas e exames apontam para o leve, no entanto, é necessário a cirurgia. San está propício a hemorragia não nos apressarmos poderá haver complicações. - conclui, Chung Ha.
- Eu tenho pesquisado casos antecedentes sobre o mesmo assunto. Wooyoung, vocês conhecem, certo? Seu "drama" repercutiu no país inteiro e o que fizeram com ele foi desumano.
- Sinceramente, quaisquer agressões são desumanas.
- É verdade. Eu consegui o laudo dele; ficou em coma por 3 semanas, teve dificuldade de reconhecer próximos e fratura na laringe. As duas pregas vocais dele foram quebrados. Ele perdeu a voz.
Seonghwa, que anteriormente estava concentrado e perdido demais em seus pensamentos, leva sua atenção a Yeosang.
- É nesses momentos que percebemos como nossos organismos são vulneráveis. Sobre a voz, suponho que tenha sido uma tentativa de estrangulamento ou soco?
- Soco. Uma mancha ficou na pele dele. Enfim, temos que tratar de San, rápido. A cirurgia tem de ser feita amanhã às 21h.
Silêncio. Seonghwa não conseguia de forma alguma participar daquele diálogo.
- Dr. Park, você compreende? - Chung ha questiona-o em tom de sensibilidade. - Nessas circunstâncias as chances que se inibem, mas é necessário.
- Sim, eu sei. Não há outra saída, o problema... - Seonfhwa passa as mãos sob o cabelo e suspira. San consciente e cirurgia, não se batiam bem...
- É se o San estará a par - completou Yeosang.
De repente, um silêncio sepulcral invadiu a sala, todos pensativos.
- Nossos pais autorizam e embora seja de urgência, San também precisa estar consciente desse procedimento.
- E ele não quer...? - Chung Ha foi interrompida.
- Ele não quer viver, não assim, dependente de hospitais. San odeia estar em hospitais. Mas, estarei providenciando confina-lo a isso. Não posso perdê-lo.
- Peça ajuda a Wooyoung, San quis vê-lo e o garoto se preocupa com ele.
As atenções voltam a Chung ha.
- Ele é praticamente um estranho - Yeosang faz aspas. -, não soa indiferente pedir ajuda justamente a ele quando há os familiares para o fazerem?
- Ajudar uma vida não é indiferente, é saber ser empático sem esperar nada em troca. E pelo o contrário, ele continua a vir. Wooyoung é sim uma opção e um incentivo. Dr. Park, por favor, chame-o consigo.

8번 :: VIVER¡! woosan fic.Onde histórias criam vida. Descubra agora