Capítulo Quarenta e Sete.

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"Bate no peito, grita bem alto. Abre o sorriso, canta e diz: Eu mereço ser feliz! Eu mereço ser feliz!" 🎶

Boa leitura!

~•~

Estou sentada na poltrona, que fica no canto do bar, esperando por Natsu voltar. Ele foi ao banheiro limpar sua calça. Eu ainda não acredito que vomitei nele. Esperei tanto para vê-lo, ele veio atrás e eu fiz isso.

- 'Tá melhor? - nem percebi sua presença.

- 'Tô.

Tentei levantar e não consegui.

Natsu agachou de costas para mim e segurou meu pulso direito, me puxando até ele. Inclinei sobre suas costas, mas quando me soltou por um momento, meu corpo mole voltou ao ponto inicial. Ele tentou de novo e tivemos o mesmo resultado.

- Você precisa me ajudar. Se joga nas minhas costas quando eu te puxar.

- 'Tá.

Então ele me puxou e eu não me joguei.

- Lucy. - suspirou e eu ri.

Não era propósital, mas era engraçado.

Tentamos pela terceira vez e quando ele se inclinou mais para frente, consegui.

- Oh! - exclamei quando ele levantou.

Abracei seu pescoço e minhas pernas envolveram sua cintura. Ele se despediu do garçom e saímos do bar, indo em direção ao nosso prédio.

- Oh, meu tênis.

Disse quando senti o calçado sair do meu pé. Ele parou, voltou e me colocou no chão. Pôs o tênis na minha frente e me deu estabilidade para calçá-lo, mas fiquei parada olhando para os lados, o motivo eu não sabia. Ele colocou o joelho direiro no chão e me sentou em sua coxa esquerda. Então me calçou e amarrou o cadarço.

Voltamos a andar e eu ia cambaleando. Ele me segurava pela cintura ou tentava me guiar pelos ombros. Essa om certeza seria uma cena cômica, se não fosse eu a bêbada. No final, Natsu me pegou nos braços e levou no colo.

Chegamos à porta do meu apartamento e ele me pôs no chão para abri-la. Não sei o que passou na minha cabeça, mas achei que me escorar naquela madeira era uma boa ideia. Então quando ele a abriu, eu caí para dentro do apartamento. Natsu até tentou me segurar, mas não foi rápido o suficiente.

- Oh, ai!

- Meu Deus, Lucy, você 'tá bem? - notei que ele tentava segurar o riso.

- Ai, minha bunda. - fiz bico.

Primeiro ele trancou a porta, depois segurou meus pulsos e me puxou.

- Doeu. - fiz manha.

- Pronto, pronto. Vai passar. - falou passando a mão no local dolorido, ou seja, na minha bunda.

Confiava totalmente nele e esse foi meu maior erro. Estava quase cochilando de pé quando senti a água fria bater na minha cabeça.

- AAH, PORRA!

A traição sempre vem de quem menos se espera.

- Shiii! Já vamos acabar.

Tentava sair dali, mas ele me prendia no mesmo lugar. Estávamos ambos molhados e vestidos.

- Natsu, me solta! 'Tá fria. - eu pulava e ele me ignorava.

Após algumas horas, pois essa foi a sensação que tive, nós saímos. Ele pegou uma toalha e enrolou no meu cabelo. Depois me ajudou a tirar as roupas molhadas e a vestir o roupão.

Apenas Um Mês... ou Talvez Mais! [Finalizada]Onde histórias criam vida. Descubra agora