Capítulo 51

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Marcelo

Passou 24h sem notícias de Luísa, estou desesperado, não tenho notícias de nenhuma das partes, nem da polícia e nem do investigador que contratei. Isso ta me deixando louco, acabei pedindo dispensa do hospital pra cuidar das meninas, não dava pra deixa-las sozinhas. Essa espera é angustiante.

Débora

- Vou dar uma passada lá e ver com aqueles paspalhos se está tudo certo, vou dar uma ordem para eles, quero que eles façam ela sofrer um pouco, uma pequena surra, senão não tem graça, ficar só presa? De jeito nenhum, vamos por um pouco de emoção nisso.

Chega a tarde e Débora foi até o cativeiro onde Luísa estava. Foi até os dois e deu a ordem que tanto queria.

- Vocês entenderam o que é pra fazer? Eu vou ficar aqui esperando ver se vocês vão cumprir o que eu mandei.

- Sim senhora, estamos indo.

Os dois homens foram até onde Luísa estava, ela estava pálida e meio que sem forças. Ela só viu os dois se aproximarem dela, ela sentiu um arrepio, sabia que não era boa coisa. O homem com cara de poucos amigos já veio logo e deu um tapa forte em seu rosto, fazendo com que ela gemesse de dor novamente. Veio o outro homem e deu outro tapa em seu rosto, dessa vez não tão forte. O outro homem mandou ele sair, que não era assim que era pra fazer, então o outro não teve piedade de Luísa.

Começou a dar pontapés nela, deixando marcas vermelhas em suas pernas, mas que ficarão roxas amanhã, batia com força em seu rosto até cortar uma pequena parte do seu lábio inferior, a fazendo sangrar – Luísa gritava de dor e não parava de chorar.

- Parem por favor ta doendo demais, o que foi que eu fiz pra me baterem? – Luísa suplica aos prantos, pedindo misericórdia – Luísa fica deitada sem forças no chão, até sentirem suas vistas ficarem turvas e acabar desmaiando.

- Pronto chefe, serviço feito, ela acabou até desmaiando. – Diz um dos homens satisfeito com o serviço executado.

- Ótimo, bom trabalho, aqui está o pagamento de vocês. Bico calado entenderam? – Débora fala

Débora foi embora do cativeiro, saindo com ar de vitoriosa e maligno. Um dos homens saiu do cativeiro pra comprar cerveja, ficou apenas o outro homem que bateu não com muita força em Luísa, ele foi até ela, ver como ela estava.

- Sou bandido sim, mas não gosto de covardia, não gosto que batam em mulheres. E essa dona aí, parece gente boa, mas não posso fazer nada, afinal só cumpro ordens – Ei dona, acorda por favor. – Luísa não respondia. – Vou lá pegar um pano com água e limpar esses ferimentos dela. É o mínimo que eu posso fazer, deixa eu ir logo antes que o chefe chegue.

E assim foi feito, o homem limpou seus ferimentos, cuidando como dava. Só ouviu antes de embora um obrigado de Luísa, meio fraco, mas que deixou o homem mais aliviado.

♥♥ Ai gente vocês não sabem como foi difícil de escrever esse capítulo, ver Lulu sofrer, não gosto não, dá um apertinho no coração ♥♥

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Se não fosse o destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora