Capítulo 16

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Philip

Luce olhava meio assustada, havia quase derrubado um livro da estante e olhava para mim e para a Lívia, sorri e me consertei, até parece que ela nunca tinha visto ninguém se pegando.

  - Desculpa gente - ela pediu.

  - Que nada, menina! - foi Lívia quem disse se aproximando dela e a abraçando, sussurrou algo no ouvido dela e voltou para mim.

  - Licença! - ela foi saindo rebolando aquela bunda maravilhosa.

  Vasculhei qualquer coisa na mente para inventar de sair com ela, algo que a Lívia não soubesse, OPA...a fazenda de meu pai! Não que eu fosse comer a Luce, mas quanto mais ganhasse a confiança dela, melhor seria, se eu não tivesse aquele belo corpo ou um beijo daquela boca maravilhosa, eu teria a amizade e algumas tentativas em vão.

- Phil? - Liv me cutucou.

  - Oi, porra!

  - Tô falando contigo, fica aí viajando!

  - Desculpa, lembrando de um trabalho da faculdade. Vamos subir?

  - Quero sair!

  - Estou sem dinheiro! - disse.

  - Eu tenho, quero comprar umas coisinhas, eu pago a gasolina.

  - Tá cheia assim é? Seguiu meu conselho foi?

  - Que conselho?

  - Aquele lá - eu disse abrindo a porta da casa pra ela - Sobre desistir de estudar que se prostituir ganha mais.

  - Ah vagabundo! - ela bateu com a bolsa em minha costas e saiu na frente rindo de mim.

  Estar com a Lívia era bom, mas nada de excepcional, me fazia bem, mas nada de excepcional, eu estava atrás de algo excepcional em minha vida, mas sem pressas para achar.

Eu tinha que falar com a Luce ainda hoje, marcar para irmos  na noite de hoje e voltar na tardezinha do domingo, se ela aceitasse seria loucura, uma loucura bem feita, mas creio que ela aceitaria e eu me arriscaria, ter a amizade dela e a companhia eram satisfatórias.

  Eu e a Lívia passamos praticamente a tarde toda cedendo aos caprichos dela, depois de esgotada pediu para voltar para casa, a deixei e parti para o apartamento da Luce, a liguei primeiro e soube que se encontrava assistindo televisão.

Esperei na porta até a baixinha de cabelos pretos sorrir para mim.

  - Sim?

  - Vamos sair?

  - Você não cansa? - ela perguntou.

  - Cansar? De curtir? Mostrar minha beleza? Pegar muitas negas? Oh no! - pisquei para ela - E você? Não vai deixar eu entrar?

  - Entre! - ela deu espaço para que eu passasse.

  Olhei para os quatros cantos, era um bom lugar, aconchegante e limpo,eu poderia dar uns bons pegas nela ali dentro, sentei no sofá e bati a mão no assento ao meu lado.

  - Não vou sair! - ela respondeu batendo a porta com tudo.

  - Você não sabe para onde garota!

  - Não  quero mesmo assim! - respondeu me desanimando.

  - Meu pai tem uma fazenda a meia hora daqui, pensei em passar a noite lá e voltar na tardezinha de amanhã.

  - Bebeu foi? Só pode.

  - Por que não? - perguntei fazendo minha melhor cara de drama.

  - Pede a Lívia, ué!

Quando vira amorOnde histórias criam vida. Descubra agora