ERICK
Abri os olhos e forcei as vistas, o quarto estava escuro e meus olhos inchados de tanto chorar, precisava fazer algo a respeito de Paul. Liguei para Gael e fomos até a casa do meu primo, ao chegar, mal estacionamos o carro e descemos apressados. Gael jogou a chave para o manobrista do prédio e me seguiu. Na portaria, o porteiro nos barrou antes de entrarmos perguntando se tínhamos autorização para subir.
— Esse prédio é do meu pai, quer verificar? — falei irônico.
O porteiro se endireitou na cadeira e verificou a ficha, ao ver meu cadastro se desculpou e nos deixou subir. Entrei no elevador e cerrei os punhos cada vez mais apertado a cada andar que o elevador subia. Quando finalmente chegamos no andar de Paul, descemos do elevador e fomos até a porta do seu apartamento. Gael tocou a campainha e logo em seguida Paul abriu a porta.
Espantado em me ver, Paul abriu a boca para dizer algo, mas eu não esperei pelo seu discurso e dei um soco forte em sua boca, o fazendo cair no chão. Ele se levantou e agarrou o colarinho da minha camisa, me encostou na parede e encarou-me.
— Se acalma Erick, estamos em um prédio residencial, tem crianças aqui.
— Agora você se importa com as famílias, com o bem estar das pessoas? Você é um maldito, nunca teve respeito por nada. Sempre se metendo com o que não te pertence.
— Erick, você nunca vai superar que eu sou melhor do que você, que suas namoradas preferem a mim? — ele sorriu, debochado.Dei outro soco em Paul, ele se virou e me devolveu o soco.
Fomos para cima um do outro, soquei com força a cara dele, fazendo com que ele caísse no chão, mesmo derrubado, o maldito ainda teve a audácia de me responder.
— Pensei que não houvesse problema em dividir sua bela mulher, ela é tão doce. — ele se levantou rindo. Novamente, fui para cima dele e antes que eu pudesse atingi-lo, Gael segurou meu punho e me afastou do miserável.
— Ah, ele trouxe o cachorrinho de guarda dele. — Paul provocou Gael, que me soltou e deu um soco forte em meu primo, que ficou desmaiado no chão.
— Você é um lixo. — Gael arrumou sua camisa e massageou os dedos. Eu não queria ser Paul naquele momento, o soco foi bastante forte. Saímos do prédio e entramos em nosso carro, em silêncio. Gael dirigiu até uma boate. De fato precisávamos extravasar, se ele não me trouxesse em uma boate, eu mesmo viria.
Entramos no local, repleto de pessoas dançando com copos de bebida nas mãos, as luzes coloridas e piscantes quase me deixaram tonto, eu ainda estava um pouco alterado das bebidas que tomei durante o dia, caminhei entre as pessoas até chegar ao bar, pedi uma garrafa de Whisky e dois copos, coloquei doses generosas e ofereci um dos copos para Gael, que recusou gentilmente.
Ele permaneceu comigo enquanto eu secava a garrafa de bebida, algumas garotas se aproximaram de nós. Gael pediu licença às moças e se afastou de nós. Uma das garotas me beijou, correspondi e tão logo a afastei de mim, meu pensamento em Alana não me deixava curtir nenhuma outra garota que não fosse ela. Novamente isso estava acontecendo comigo.
Gael retornou meia hora depois, eu desconfiava que ele havia ido dar uma rapidinha com alguma das garotas que estava em cima dele, o olhei com um sorriso malicioso, mas ele me encarou sério.
— Faneika ligou perguntando como você estava, o Sr. Franklin também ligou.
— Quero que todos vão a merda. — ao falar isso, cai no chão. Gael me ajudou a levantar e me levou até a saída da boate. Na porta, um segurança nos levou até nosso carro, abriu a porta e ajudou a me colocar dentro do veículo. Gael ligou o carro e fomos para minha casa.
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Eternamente Sua
RomantizmAlana e Erick se conhecem em uma praia após um acidente. Reciprocamente encantados, passam juntos uma noite intensa de amor e prazer que culmina no desaparecimento de Alana na vida de Erick, na manhã seguinte. Perplexo e frustrado, o surfista procur...