LARISSA|— Então vocês já vão mesmo? - Juliano pergunta.
— Como ela disse que depende de mim, sim. - sorri. — Assim que terminamos aqui. - aponto para o pastel.
— Sendo sincera, não queria ir agora mas como eu disse que iríamos quando ela quisesse... - minha amiga diz.
— Exatamente, amiga. - sorri. — E eu amei quando você falou isso.
— Eu percebi. - rimos.
Terminamos o pastel e ficamos batendo papo, que estava muiiito legal.
— Amiga, eu realmente já vou. Eu chamo um Uber e se quiser você pode ficar. - digo, e vejo ela fazer uma cara triste.
— Não, eu vou com você. Não iria deixar você ir sozinha e nem eu quero ir sozinha também.
— Então tá! - desbloqueio o celular para chamar o uber. O melhor é que não está tãão longe e não está tão caro.
— Manim, vou voltar para o camarim tá? - Juliano diz. — Preciso ir ao banheiro.
— Ok, já estou indo também. - meu irmão levanta e cumprimenta as meninas.
— Adorei conhecer vocês. Até a próxima! - diz, todo gente boa.
— Até! Também adoramos ter te conhecido, né Marcela?
— Coooom toda certeza! - minha amiga sorri e ele se despede mais um vez.
— Olha, enquanto nosso uber não chega eu vou comprar cerveja. Vai querer? - olho para Lari que nega. - Ok, já já eu volto.
— Já vai mesmo? - o primeira voz pergunta.
— Sim, estou cansada. Não dormir direito essa noite com dor de cabeça. Por isso já vou, se não fosse por esse motivo e o meu corpo não estivesse cansado eu amanhecia. - explico.
— Te entendo perfeitamente. Já chamou o Uber? - pagamos o lanche e nos levantamos.
— Já, ele não está tão longe. - respondo.
— Vai para essa saída, né? - aponto para a mais próxima da gente.
— Sim, e ele já está perto. Cadê a Marcela? - procuro rapidamente mas não acho.
— Foi muito bom conhecer vocês. - digo, e me aproximo para um abraço. Fiquei receoso dela recusar mas foi diferente.
— Digo o mesmo! Espero te ver mais vezes. - retribuo o abraço.
— Sendo na loja ou não. - relembro e ela me olha surpresa.
— Você lembra? - pergunto, surpresa. Não esperava que ele fosse lembrar. De verdade.
— Claro. Não tiro esse momento da cabeça. - falo baixo.
— O que você falou? - pergunto, pois não entendi muito bem o que ele quis dizer.
— Que esse dia foi engraçado por causa do Emil. - falo outra coisa.
— Ah sim! Bom, agradeço por terem escolhido a loja. Ficamos muito felizes! Agora eu preciso ir. Primeiro tenho que encontrar a Marcela.
— Que pena. - confesso.
— Queria que eu ficasse para encher o seu saco e tirar o seu tempo? - ri.
— Que nada! Adorei a companhia. Adoramos! - sorri.
— Também. - retribuo o sorriso.
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PRA QUEM DUVIDOU | RICELLY HENRIQUE
Fanfiction"E nem se eu quiser eu consigo te esquecer" Uma simples compra. Um encontro sem nenhuma intenção. Um momento. Há quem duvide que pessoas opostas possam se atrair, se amarem. Ninguém pensava, ninguém imaginava e muito menos botava fé. Aliás, todo m...