Flora.

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LARISSA|
mesmo momento.

Então a mulher de ontem tem nome. Flora.

Uhm.. não sabia que ela estava aqui. Fiquei no mesmo lugar, não me movi um centramento que seja.

— Oi Flora. Em que posso ajudar? - pergunto, me encostando na porta.

— Não é nada muito importante mas queria falar com você. Posso entrar? - pergunta.

Voz irritante a dela.

— Como você sabia que eu estava aqui? - Henrique pergunta.

— Procurei em alguns cômodos da casa e vi que você não estava com o seu irmão, então deduzi que estaria aqui. - fala.

— Humm, entendi. Estou muito cansado e vou dormir um pouco. O que tiver para falar comigo, pode ser mais tarde? - pergunto.

— Bom, pode. - diz, pensativa.

— Obrigado, tchau! - fecho a porta. Volto para o lugar que estava e vejo que a mulher em minha frente, séria.

— Bom , pode. - repito e me deito na cama. Olho para ele de lado e o vejo rindo. — Tá' rindo de quê?

— Ciúmes? Ciúmes dona Larissa? - pergunto, e me aproximo dela ficando a poucos centímetros de distância da sua boca.

— A Henrique, faça mil favores né? - empurro ele que ri e volta a se sentar na poltrona. — Olha, vou te falar logo para você ficar ligado.

— Ficar ligado? Olha só.. - diz, e faz um semblante de quem está pensando.

— Olha, eu não quero ser seu lanchinho, ok? Se for isso que... - ele me interrompe.

— Ei, para por aí. Olha o que você está falando. - digo, e meus braços batem na lateral do meu corpo.

— Sei bem oque acabei de falar. Tenho consciência. E para de fugir do assunto. - digo.

— Eu não estou fugindo. - digo, e respiro fundo. — E não vamos deixar ela estragar o nosso momento. - chego perto dela e coloco seu cabelo atrás da sua orelha.

— Sai, Henrique! - empurro ele levemente e ele volta para a poltrona. — Não sabia que ela estava aqui. - comento.

— É, ela tá' aqui com a gente. - digo.

— Com a gente ou com você? - pergunto.

— Com a gente. Eu já te falei que não tenho nada, absolutamente nada, com ela. - refriso, o que falei ontem para ela.

— Tá bom Henrique. É o que você diz, né? - digo. — Vou descer, não tenho mais nada para fazer aqui. E pelo que me lembro, você disse que estava com sono né? Vai dormir. - pisco para ele e saio do quarto.

Flora. Esse nome não sai da minha cabeça.

Henrique acha que me engana, mas não vou cair no papo dele. Diz tanto que não tem nada com ela, então por que ela está aqui?

PRA QUEM DUVIDOU | RICELLY HENRIQUEOnde histórias criam vida. Descubra agora