Mais um dia.

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LARISSA|

Hoje, foi muito corrido. Médico, aula, loja e academia.

É, para completar ainda comecei fazer academia.

Nem parece que já lido com as coisas parecendo uma maluca. Para dar conta de tudo.

É um milagre eu ir para academia, até porque eu não sou fã. Mais também não é só status. Eu tô' pagando então vou aproveitar.

Mesmo sem gostar.

Estava saindo da academia quando me deparei com quem eu não quero mais olhar na cara, Flora.

Essa mulher está me seguindo ou é um momento inesquecível do destino? Com muita ironia.

Fingi que não a vi e continuei caminhando, mas não adiantou nada.

Ela veio até mim.

Ela veio falar comigo. Sério?

Respirei funnnndo, contei até dez e virei para falar com ela.

— Oi, tudo bem? - pergunta, se aproximando de mim. Ela que não venha querer bancar de amiguinha.

— Oi, tudo e você? - pergunto. Tem que ser educada né?

- Bem. - ela diz. Ok. Ótimo! Agora vou embora.

— Que bom. Então, já estou indo. - digo, tentando sair dali sem demonstrar que a presença dela me incomoda e ainda sendo educada.

— Tchau, foi bom te ver. - diz, e vai em direção a alguns aparelhos.

Foi bom me ver? Sai fora garota!

Chegando em casa, encontro meu pai no sofá e vou até ele.

— Oi filha. - falo, abraçando ela.

— Oi pai. - deito em seu ombro e ficamos abraçados.

— Está bem? - pergunta, alisando meu cabelo.

— Estou e o senhor? - pergunto também..

— Estou bem também. - diz. — Como foi seu dia? - pergunta.

— Corrido e cansativo. - falo, sincera.

— Já sabia, por isso coloquei sua comida no prato, é só você esquentar e comer. - diz, todo cuidadoso.

— Obrigada pai. - agradeço, dando um abraço em seguida.

— Imagina. Beijo, vou dormir. Qualquer coisa me chama, tá?'- dei um beijo em sua testa e subi.

Levantei do sofá e fui para cozinha. Esquentei a comida. Fui tudo questão de minuto: comi, lavei os pratos e subi para tomar banho e dormir.


MARCELA|
dia seguinte.

Cheguei na casa da Lari e a tia Carla disse que ela ainda estava dormindo.

Nove horas da manhã.

Dei um beijo em sua bochecha, como sempre faço, e então subi e fui acordar a princesa.

— BOM DIA, O SOL JÁ NASCEU LÁ NA FAZENDINHAAAAAAA- entro no quarto, fazendo zuada e abrindo a cortina.

— PÔ MARCELA! Fecha isso aí. - pede e eu nego.

— Tá na hora de acordar, princesa. - digo.

— Já já. - fala, sonolenta.

— Vou cantar de novo. - ameaço, começando a cantar novamente — Bom dia, o sol já nasceu lá na fazendinha.

— Eu não estou na fazenda. - diz, emburrada.

—Mas o sol já nasceu. - falo, apontando para a janela.

— Me deixa dormir. - pede, calma. Nem parece a mesma que estava com a cara fechada.

— Acorda amiga! - peço, balançando ela.

— Deixa eu descansar mais um pouco. Você acorda a hora que você quiser, aí vem e quer me acordar? pô, aí não dá. - digo.

— Quando a minha mãe está lá em casa ela me acorda cedo. - digo, em minha defesa.

— Tá, tá, tá. Pode deixar eu dormir mais um pouco?

PRA QUEM DUVIDOU | RICELLY HENRIQUEOnde histórias criam vida. Descubra agora