Aceita?

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LARISSA|

Ficamos ali, todos juntos.

Depois a minha mãe chegou e se juntou.

Estava um clima muito bom. Estava adorando passar esse dia com eles e parecem que estão gostando também.

Eles cantaram algumas músicas. Minha mãe amou. Fez uma amizade com os três. Agora pronto!

Mais ou menos três e vinte da madrugada eles foram embora.

•••

Mostrar um pouco do Rio de Janeiro para eles.

Nosso objetivo hoje.

Antes disso, Henrique apareceu de surpresa aqui na minha casa. Quase surtei!

Quase não. Eu surtei!

O que deu na cabeça dele? E era isso que eu estava querendo saber.

— O que veio fazer aqui essa hora? - pergunto, mostrando o horário para ele.

— Vim te ver. - diz, tranquilo. Muito tranquilo.

Esse cara bateu com a cabeça, só pode.

— Sem nenhuma explicação? Henrique, por favor. - falo, seguindo ele até o sofá.

— Seus pais já estão acordados? - pergunta, com uma cara lisa.

— Não. Estão dormindo. Por que está tão interessado? - pergunto.

— Por que eu quero falar com você. - diz.

— De novo? - pergunto, levantando uma sobrancelha.

— Sim. Conversa nunca é demais! - sorri. — Senta aqui. - coloca a mão no espaço do sofá e assim faço.

— Diz. - falo.

— Então, depois de tudo que aconteceu entendo estarmos afastados. Disse e repito: realmente quero te conhecer melhor. Quero aprender novas coisas com você, viver coisas incríveis ao seu lado. Eu sinto e quero isso. Se não quiser, tudo bem. Vou te entender. Mais preciso deixar bem claro isso. Tudo isso que estou sentindo.

— Obrigada por me contar. - digo, e sorri tímida.

— Pode ser ou não um bom momento para te perguntar isso mais.... Você aceita viver coisas incríveis comigo? - pergunto, quase surtando internamente de tanta ansiedade.

— Assim? - pergunto, segurando a risada.

— Não quer aceitar né? Olha, tudo bem viu? Mais não custava tentar. - forcei um sorriso.

— É claro que eu aceito. - digo, e vejo um olhar de surpresa em seu rosto.

— Essa eu não esperava. - digo, rindo. — Espero que consiga te fazer feliz durante esse tempo, e quem sabe, por mais tempo.

— Vamos aproveitar, Henrique. Aproveitar o presente. - digo, passando a mão em seu rosto.

— Você está certa. - digo, alisando seu braço. — Viver o presente! - repito, sorrindo.

PRA QUEM DUVIDOU | RICELLY HENRIQUEOnde histórias criam vida. Descubra agora