Contemplo o amanhecer, por uma fria janela esquecida. Gotejos pingam e escorrem pelo vidro. Não vejo a luz do dia, mas sim, o escuro da solidão.
As nuvens carregadas sobrepõem os míseros raios de esperança. Vejo, ao longe, uma luz fraca, gerada por um poste qualquer, largado impiedosamente pelo tempo.
A luz apática ilumina e revela a água que despenca do céu enegrecido.