Prólogo

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                 Essa historia eu comecei a escrever a bastante tempo, mas não a postei. Só tomei coragem agora kkk

° Aviso: Essa historia não possui o intuito de ofender nenhumas das pessoas citadas, é apenas uma diversão feita de fã para fã.




            O pequeno Jeon brincava mais uma vez sozinho no quarto estreito e bem arrumado, decorado com pôsteres de super heróis, conversava animado, ria, e as vezes até discutia com alguém que a mãe nunca foi capaz de ver. Muitos diriam que um garoto de dez anos já era crescido demais para ter amigos imaginários, mas o coração de mãe falava mais alto. Jungkook desde muito pequeno fora uma criança quieta, tímida e estranhamente solitária, não se aproximava nem mesmo dos filhos dos vizinhos, e com o passar do tempo a mãe aceitou a amizade "incomum" do filho.

        Ninguém poderia julga-la, engravidou aos dezessete, expulsa de casa pelos pais, deixada pelo pai de Jungkook quando o menino tinha apenas dois anos. Criar uma criança tão isolada como Jungkook sozinha não era uma tarefa fácil, como poderia ela repreender o garoto e tirar sua maior alegria? Se aquele aquela amizade, mesmo que diferente, fizesse seu pequeno sorrir ela não impediria.

     Se afastou do batente de madeira escura, de onde observava o pequeno Jeon, sentando-se à beira da cama, o garoto entretido demais em sua conversa ao menos olhará a mãe. Parecia ocupado demais tendo uma fervorosa discussão.

- Não V! Não se pode pintar um elefante de rosa, eles são cinza!

    Ria vendo o pequeno garotinho dar uma bela bronca em seu melhor amigo, sentado ao chão com folhas e lápis de ceira espalhados por todo lugar, mesmo não sendo uma criança de verdade ali a cena enchia o peito da mulher de alegria.

- Mãe! Não fique olhando!

    Zangou o pequeno menino com um bico nós lábios, quando finamente percebeu a mãe ali, ela sorriu e respondeu com paciência.

- Mas não quero te deixar sozinho.

    O menino respondeu convencido, com um sorriso que mostrava seus grandes dentes.

- Eu não fico sozinho mãe, o V sempre está comigo.

      Convencida, ela se levantou deixando o pequeno sozinho em seu quarto, mesmo feliz com a animação do garoto, a mulher ainda se preocupava, por quanto tempo o pequeno ainda teria apenas um amigo falso? Será que ele sofreria por culpa disso no futuro? será que valeria a pena não interferir? Será que o magoaria?.....




       Essas perguntas foram respondidas quatro anos depois, aos seus quatorze anos, Jeon entrou em casa aos prantos, ignorando as perguntas preocupadas de sua mãe correu escada a cima. Ao entrar no quarto do filho, que ainda mantinha a mesma decoração, mas que agora dava um pouco de lugar aos livros de fantasia e pôsteres de bandas de rock, encontrou o garoto jogado na cama de solteiro estreita, ainda com os sapatos e a mochila largada de qualquer maneira ao seu lado, ouvia os soluços fortes que acompanhavam o choro pesado do menino franzino, uma imagem que cortaria o coração de qualquer mãe.

        Ajoelhada ao lado da cama a mãe perguntou desesperada o que havia acontecido, com a voz abafada o garoto respondeu.

- Eles riram de mim! Riram quando contei sobre o V, eles riram dos meus desenhos! Mãe...eles me chamaram de louco. Disseram que eu devia estar internado...mãe eu não sou louco, eu não sou...

O que havia começado com um grito, diminuiu de palavra, em palavra até restar um sussurro sofrido, ela  tomou o garoto em seus braços afagando seus cabelos até que as lágrimas e os soluços sumissem por completo, dando lugar a uma feição séria que nunca havia visto no rosto do menino.

- mãe...me deixa sozinho.

   Mesmo preocupa, respeitou o pedido de seu menino, e no andar de baixo, encostada na parede da cozinha o ouviu chorando silenciosamente os gritos de dor do filho.

   Quase uma hora mais tarde, quando todo o barulho havia cessado ela subiu novamente, encontrando o pequeno quarto que sempre era mantido organizado, graças a mania perfeccionista do menino, completamente revirado.

     Os cadernos onde o pequeno desenhava com detalhes a face do seu tão amado melhor amigo, rasgados, até mesmo aqueles pendurados em seu mural, todos, amassados e espalhados pelo chão. Deitado em sua cama o pequeno garoto dormia, com lágrimas secas em seu rosto, a mulher se aproximou depositando um beijo em sua testa, ela se culpava, se culpava por seu filho ter que sofrer, por não ter cortado aquilo quando ainda tinha tempo.

    Com lagrimas em seus olhos recolheu cada um dos desenhos, até mesmo os rasgados, com calma, juntou todos guardando consigo aquilo que mais fez o seu filho feliz.




        Seu menino mudará muito depois daquele dia, parou de desenhar, passou a se ocupar com tudo o que podia, treinava box, dança contemporânea e até mesmo ballet, mas a única coisa que não mudou foi sua solidão, continuou cada vez mais fechado, não fazia amigos, se relacionava mas nunca chegava a algo sério. A mãe descobriu a sexualidade do rapaz antes mesmo que ele resolvesse contar, conhecia alguns dos rapazes com quem o filho saía, poucos, o garoto não chegava a ser promíscuo, mas nenhum  dos "relacionamentos" passava de um mês.

Em aparência também evoluirá muito, graças as atividades físicas, o corpo magricela de adolescente dera espaço a um com mais músculos, mas ainda mantinha os traços leves e que o deixavam até mesmo fofo.

Mas então tudo mudou, ele apareceu, destruindo todas as barreiras que o pobre Jungkook havia erguido envolta de si, para logo depois,  destruir o  garoto...

....Park jimin

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