Anywhere

Único; na vida, na morte, em vida de novo, eu te amarei novamente.

desculpa os erros;

Gente eu nem revisei kkk D:

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– E qual seria o seu nome? – O príncipe perguntou à jovem claramente acanhada pela sua presença imponente.

Ela o respondeu inclinando o rosto para o chão. - Não importa senhor, pode me chamar do que quiser...

- Eu não quero isso. – negou convicto ao sorrir. – Desejo saber o seu nome!

A moça então inspirou fundo e o olhou nos olhos, encontro que causou em ambos um leve e estranho torpor no corpo inteiro.

Como se fosse algo único, grandioso e lindo que estivesse acontecendo naquele mesmo momento. Um doce momento que jamais seria esquecido e seria recordado para sempre na memória daquelas almas.

O primeiro encontro do amor...

- Meu nome é Marinette...

Sem piscar o jovem monarca se aproximou com poucos passos em direção à serviçal que se mantinha atenta ao seu belo rosto.

Era um sonho. Para ambos, igualmente.

Estavam se apaixonando sem poderem se quer demonstrar qualquer resistência, mesmo sobre todas as barreiras que os cercavam. Ele, munindo as roupas reais assim como o emblema da sua família no peito, ela apenas existindo com um único nome.

Isso não os impediria...

Sendo assim, munindo de toda a educação que recebeu desde criança o príncipe a pegou pela mão suavemente, dando-lhe um beijo sobre esta o que fez a moça recuar com os olhos espantados.

- Sei que já deve saber meu nome... mas irei me apresentar, eu me chamo Adrien.

- E-eu o conheço senhor...

O loiro sorriu sobre sua pele e ela estremeceu inclinando o rosto para o lado ao sentir a suave respiração que saía do nariz dele acariciar sua tez sensível.

Sensível demais a qualquer toque que aquele homem poderia lhe dar... doloroso demais, para aceitá-lo.

- Não tanto como gostaria.

- Não entendo senhor.

Ambos tiveram que se afastar quando alguns componentes da corte cruzaram o corredor do castelo, indo logo de encontro ao jovem herdeiro.

Obviamente aquelas pessoas se quer, notaram a presença da serviçal que apenas inclinou a cabeça para baixo os cumprimentando em sinal de respeito.

Porém, ainda sim, ela não se impediu de acompanhar através do canto dos olhos o príncipe se afastar e para sua felicidade, ele virou o rosto e sorriu.

A visão do seu sorriso novamente a fez tremer, com seu coração batendo forte no peito, tão nervoso, tão necessitado por mais daquele sorriso, por mais toques, fala... presença.

Ele seria a razão dos seus sonhos a partir daquele momento...

Todas as noites.

... Assim como ela seria o motivo dos devaneios dele.

Em uma cumplicidade que atravessaria qualquer impedimento de posições sociais, ou se outras pessoas iriam lhes dizer – "vocês não foram feitos um para o outro."

O que essas pessoas sabiam? O que o mundo sabia sobre o amor?

Somente quem havia sentido esse sentimento verdadeiramente em seu coração poderia compreender que não adiantava, não fazia sentido tentar impedi-los de se verem novamente, com mais frequência, dia após dias.