>>> Necessita a leitura dos livros: Louca Proposta e Louca Felicidade para maior compreensão deste.
Um pequeno bônus sobre os personagens secundários: Taylor e Cézar.
PLÁGIO É CRIME!!
INÍCIO: 22/03/2020
TÉRMINO: 17/05/2020
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Trabalho no bar a um bom tempo, o salário é bom e as gorjetas melhores ainda, principalmente quando eu pego o final de semana. Mas hoje tudo parecia calmo demais, até ele atravessar a porta.
Senti meus lábios secos, e me esforcei para desviar o olhar. Desde daquele dia no hospital, não consigo parar de pensar nele, e na forma como meu corpo reagiu ao nosso toque.
Foi um simples aperto de mão, mas que mexeu muito comigo, e eu sei que ele também sentiu.
— Elisa pode pegar mais água no depósito? _Cláudia pergunta e eu apenas concordo.
Ando no automático até o pequeno lugar, pego quatro engradado de água mineral e volto para o balcão. Cláudia me ajuda a guardar e então eu começo a cortar rodelas de limão.
— Elisa. _a voz dele me faz fazer um pequeno estrago em meu dedo.
— Oi. _digo sem graça, enfiando o dedo embaixo da água.
— Não sabia que trabalhava aqui. _diz e eu fico sem reação.
Minha voz está no fundo da minha alma, e minhas bochechas esquentam.
— Deixa-me ver isso. _Cláudia fala pegando minha mão.
Desvio o olhar e encaro o corte. Não foi nada demais, mais por conta do limão arder um pouco.
— Tem que ser mais cuidadosa. _concordo sem olhar para o lado. — Vá até o escritório e faça um curativo, seu turno termina daqui meia hora.
Caminho até o escritório e em nenhum momento olho para ele, minha garganta esta seca e eu me bato mentalmente por ter travado.
Pego a caixinha no banheiro e volto para a sala da minha chefa, mas acabo derrubando a mesma assim que vejo ele ali.
— O.o..que? _começo a gaguejar e ele se abaixa para pegar a caixinha.
— Acho que você cortou o dedo por minha causa. _diz um pouco culpado.
Apenas nego sem conseguir falar, Cézar pega em meu braço e novamente sinto um arrepio. Ele me puxa com delicadeza e pede para que eu sente sobre a mesa.
— Por que na mesa? _consigo perguntar depois de um longo tempo.
— Ficamos na mesma altura. _responde sem me olhar.
Cézar limpa o ferimento e lágrimas descem pelo meu rosto à medida que a ardência aumenta. Antes de colocar o curativo, ele assopra o local.
— Prontinho. _exibe um sorriso perfeito.
— Obrigada. _respondo e me perco em seu olhar.
Nossa respiração se mistura à medida que ele se aproxima, suas mãos estão cada uma de um lado das minhas coxas. Ele intercala o olhar entre meus olhos e minha boca, passo a língua pelos lábios que novamente estão secos.
