♡Cap. 16♡

212 17 48
                                    

1 semana depois...
Jade narrando:

Jó: Maria Jade fica alerta nesse brigadeiro menina - ela vem até mim pegando a colher de pau na minha mão me tirando do transe.

Jade: aí desculpa tia, vou tomar um ar tá - falo tirando a touca e o avental e saindo da cozinha.

Hoje era o aniversário da Stephanie e seria uma surpresa pra ela e a Camila. Stephanie é mais velha que Camila em questão de 18 minutos, o suficiente pra ter virado de um dia pro outro.

Mas o real motivo de eu estar tão mal não era o aniversário e sim minha dor de cabeça há 7 anos.

Sim, meu pai.

Um dia antes...

Estava no trabalho quando vejo meu pai na rua, vejo um sangue escorrendo pelo seu nariz então termino de anotar o pedido de um cliente e vou em direção a ele.

Jade: pai... - sussurro e ele me olha.

Silvano: você - ele me olha e bufa com desgosto - pensei que tava morta ou dando pra qualquer um daquele morro pra conseguir ter uma vida boa - ele fala meio embolado.

Jade: o senhor sabe que eu nunca faria isso - falo abaixando a cabeça.

Silvano: eu não confio em mais nada garota - ele fala com sarcasmo - devia ter mandado sua mãe te abortar quando descobrir que ela estava grávida - ele fala e sinto meus olhos marejar - talvez ela não estivesse morrido ou então não colocaria alguém fraca como você no mundo - ele fala e eu seco uma lágrima que escorreu - qualquer coisa chora - ele bufa.

Jade: porque o senhor não larga isso - olho pra ele - olha o que você me falando, você não é assim - eu falo e ele ri.

Silvano: é que a droga me faz falar tudo que eu tenho preso na minha garganta mas não consigo falar pra você sóbrio - ele me olha - olha esse cabelo, não corta, não um jeito garota - ele fala puxando a ponta do meu cabelo discretamente mas mesmo assim doeu.

Jade: para pai, aqui não - falo sentindo algumas lágrimas que insistiam em cair.

Silvano: eu te bato onde eu quiser desgraça - ele fala mais baixo que mais assustadora - eu sou seu pai resto de aborto - ele fala e as lágrimas desciam sem parar.

Jade: por favor não - falo saindo correndo e indo em direção a um beco.

Eu entro nele e mesmo sabendo o quão perigoso podia ser me sentei no chão e comecei a chorar desesperadamente fazendo me deixar encharcada. Eu tremia horrores e minha respiração estava completamente descontrolada, algo que estava sendo normal pra mim.

Após me acalmar resolvo me levantar e sair de dentro do beco vendo o Silvano batendo boca com um cara e sendo aparentemente levado a força em um carro.

A Fugitiva [Pausada]Onde histórias criam vida. Descubra agora