Em pouco tempo toda nudez já estava à vista, sem castigos e sem julgamentos, exposta em carne, sexo e vontade. Oliver segurou firme as duas toras. André tinha um cacete dos sonhos, vinte centímetros, grosso, cabeça pequena e rosada, sem curvas e nem desníveis, cilíndrico. Oliver masturbou os dois. Oliver estava no controle daquelas locomotivas do prazer. Oliver beijou as duas cabecinhas. Passou a língua em seus prepúcios. Engoliu, primeiramente, a jeba de André até ficar sem ar. Valeu a pena cada dia dos dois anos de natação que Oliver fez porque desenvolveu um fôlego extraordinário. A cada estocada na garganta de Oliver, seu corpo amplificava seu desejo por sentir cada centímetro daquele mastro dentro dele.
Enquanto isso, seu ex beijava demoradamente André como em um reencontro repleto de saudades e tesão acumulado. André queria ir mais e mais profundo. Chegar no limite da fricção dos músculos . Carne com carne. Oliver cedeu, perdeu o fôlego e se desvencilhou. Quase sem forças, Oliver foi pressionado por André a chupar seu ex Lucas.
- Quero te ver engolindo toda essa pirôca . André segurando a cabeça de Oliver e movimentando-a.
- Engole todo meu cacete - Lucas bradava.
Assim a nostalgia de seu gosto emergiu através dos meus poros e a lembrança daquela noite de lua cheia em que ele me pediu em namoro veio à tona como uma tsunami. Tão intensa e tão brusca. Em um impulso frenético, Oliver engoliu todo o cacete do seu ex e aguentou firme as suas estocadas fortes.
-Isso, engoli todo o cacete dele – André, extasiado com a visão de sexo latente em sua frente.
-Ahhhhhhhh...uchuuuuuu – Lucas, entre suspiros e gemidos.
Oliver estava insaciável naquele momento, queria mais e mais. Estava em transe. Seus desejos dominavam a minha razão. Oliver queria apenas satisfazê-los. Satisfazê-los deleitemente. Satisfazê-los veementemente. Queria encontrar o máximo dele, queria encontrar o máximo deles.
André encapou-se, passou gel íntimo em Oliver e enrabou-o de quatro, como um bravo guerreiro em batalha. Viril. Sem dó. A dor já não era perceptível. O corpo de Oliver estava anestesiado pelo prazer. Cada centímetro de sua carne dentro de Oliver, preenchendo toda a sua libido. Ele galopava em Oliver como um peão enfurecido em um touro bravo enquanto Lucas segurava Oliver pelos cabelos e enterrava sua pica mais fundo em sua garganta.
- Come nossa putinha. – Lucas.
- Que bunda, Oliver. Uma bunda dos sonhos. – André.
- Deixa a minha parte. – Lucas rindo para André.
- Ah, eu quero mais e mais, vou querer meter sempre neste cuzinho. – André.
Os sentidos de Oliver estavam em alfa, sentia uma sensação de um dia de domingo com muito sol, brisa e mar. Puro êxtase.
- Toma porra, Oliveeeeerrrrrr. – André emitindo um gemido agudo e desabando seu corpo já esmaecido e marejado de suor sobre Oliver.
- Nem me esperou André. – Lucas.
Lucas tirou seu pau da boca de Oliver e começou a bater em sua cara. Uma surra de cassetete.
- Toma, não é pau que você quer? Toma. Agora é minha vez de meter nesse cuzinho apertadinho. – Lucas.
Lucas vestiu a camisinha e virou Oliver em posição de frango assado na beira da cama (lado esquerdo).
- Quero ver você gemendo no meu cacete – Lucas.
O ex de Oliver penetrou-o. Ocupando outrora o vazio deixado por André. Velhos desejos reencontrados naqueles movimentos alentados, segurando firme suas mãos no quadril de Oliver, liberando toda a sua testosterona e emergindo seu lado mais sado masoquista. Tapas na bunda. Palavrões. Urros. Tudo estava os movendo para um sexo selvagem, a sua carne friccionada arrebatadoramente dentro de Oliver atiçava seus sentidos e os imergia em uma atmosfera de enlevo.
- Saudades desse cuzinho, Ushaaaaa. – Lucas.
-Continua, continua, quero seu leite – Oliver
-Se é meu leite que você quer, você vai ter tomaaaaaaaaaaaa – Lucas, tirando seu pau de dentro de Oliver e tão rápido o preservativo.
Seus jatos de "leite" eram finos e volumosos, tinham um aroma inebriante que remetia aos comercias de amaciante de roupas. Oliver virou de lado na cama, começou a bater uma punheta e um big flash back de quando conheceu Beto no motel Tentação assomou suas sinapses. Seu gozo já tinha nome, Beto. Sua mão direita percorria minha rôla em uma agitação frenética.
- Vamos Oliver, manda essa porra pra fora, vai. – André.
-Jorra esse leite, Oliver – Lucas.
-Aaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhh...... – Oliver, jorrando porra para todos os lados como um carro desgovernado em uma rodovia em véspera de feriado.
Desceram até o banheiro e entraram debaixo da ducha, a água dissolvia todos os seus prazeres mais íntimos ralos a baixo. Seus corpos fulgiam elevados níveis de endorfina e serotonina sob a luz incandescente. Toda a simetria de André estava envolta em uma áurea divina, seus músculos preponderavam uma virilidade desmedida, seu fenótipo era de um reprodutor puro-sangue, o macho alfa liderando a sua alcateia feroz. Estar na presença de André é um convite aberto aos desejos mais intrínsecos da carne. Os seus corpos ainda faiscavam por um talante ilimitado e o sinal de alerta tornava-se visível. Ávidos por algo mais. Ávidos por continuar o que se deixou naquele quarto escuro. Ávidos. Selvagens. Veementes.
A nossa jornada continuou madrugada a fio e a cada nova investida era como se fosse à primeira vez. Um início de um novo recomeço.
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As desventuras de Oliver (romance gay)
Kısa HikayeAs desaventuras de Oliver contas em todos os tons do desejo.