Te amo sem querer.

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Certo  tempo depois

Contigo eu conheci o amor
Por isso eu fui atrás, teu cheiro faz
Comigo algo que nunca rolou

Os meses caminharam tão rápidos e certeiros quanto os ventos daquele inverso que se fazia mais frio que qualquer inverno. Mas podia se dizer que em algumas casas ele terno e quente.
Regina finalmente tinha tudo que ela desejava, e ali em pé perto a lareira no centro de sua casa, ela admirava Emma jogar vídeo game com Henry, ela jamais se imaginou tão plena como naquele momento.

- Vocês dois não acham que já jogaram demais não ? - A morena falou se apoiando na lareira enquanto olhava os dois brincando.

- Mãe só mais um pouquinho.

- Estou ouvindo isso a pelo menos duas horas. Ninguém me ama mais nessa casa. O video game é mais importante que eu. - A loira deu risada. E deu pause no jogo. E foi direto para perto da morena, abraçou ela e a beijava por todos os lados a fazendo rir.

- Pronto morena, satisfeita ? - a loira perguntou ainda abraçada a ela.

- Bem pouco. Porque tem um garoto ali que nem ligou. - Henry levantou e foi também abraçar a morena. E durante aquele singelo abraço, ele sentiu uma leve ondulação na barriga da morena.

-Ele mexeu. - Falou completamente eufórico. - Ele ouviu minha voz e mexeu. - Regina olhou para Henry, Feliz. A morena havia se perdido de todas as maneiras possíveis nós últimos anos. E finalmente nos últimos dois conseguiu se encontrar finalmente. Hoje ela tinha certeza de quem era ela, de quem era Emma, e de que sua gestação era saudável. Fora uma decisão difícil outra tentativa. Mas elas resolveram arriscar.

- Querido o que acha de ir com a gente ao médico, ver o ultrassom. Estou de 35 semanas e desistimos da surpresa do sexo, queremos saber o que é essa belezinha aqui dentro.

- Eu vou adorar mãe. Eu só preciso avisar a tia Eva que não vou ir para lá, eu ia ajudar ela com a tia Zelena .

- Zelena continua sem falar com Eva ?

- Ela se culpa pela morte do Nash, preferiu se afastar mas isso está matando a tia Eva, fora perder o filho perdeu  mulher que ama. - Henry as vezes tinha uma maturidade sem igual. - Não sei porque as pessoas não aprendem. Ela viu tudo que você e a mãe Emma passaram. Viu tudo que a vovó Cora e Elsa passaram. E mesmo assim prefer dar sorte ao azar. Depois as pessoas que amamos morrem e não há mais o que fazer, há não ser se lamentar.

- Elas vão voltar querido.

- Eu sei mãe, elas se amam. Mas a tia Zelena está errada em deixar a tia Eva sozinha com duas crianças, após a perda dela, isso claramente não ajuda em nada. E ela pode estar dando abertura para outra pessoa. - as duas sabiam que ele tinha razão em suas falas, mas Zelena era como uma porta, dura e maciça.

- Querido sua tia é cabeça dura.

- Pois vou amolecer essa cabeça hoje. - Henry falou e pegou o telefone e discou.  Sentou se  no sofá e deixou no viva voz.

- Alô

- Tia ?

-Oi Henry. Como vai ?

- Eu estou bem e você.

- Melhor querido.

- Tia quando vai parar com isso?

126 Cabides - SwanQueenOnde histórias criam vida. Descubra agora