Capítulo 20

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Luce

 

- E então? O que te traz aqui?

  Ele levantou-se e me ergueu em um abraço forte, gostoso e familiar.

  - Você estava tão linda, Luce!

  - Não estou mais? - eu ainda estava nos braços dele, nossos rostos próximos.

  - Não! Você estava se agarrando com aquele branquelo azedo, ficou feia.

  - Vai ficar com besteira, você tava lá com Lívia.

  - Não foi legal observar aquela melação toda.

  - Não tinha coisa melhor para olhar?

  - Sua boca estava mais chamativa - ele piscou para mim e me soltou.

  - Canalha! - o empurrei e voltei para o meu sofá.

  - Por que canalha?

  - Vi sua conversa com a Lívia mais cedo, eu estava no escritório.

  - Eu só tenho olhos para ela - ele sorriu.

  - Me poupe!

  Ele ficou sorrindo e eu quis beijar o centro de seu sorriso, meus desejos por ele começavam a crescer e isso era um perigo, era difícil uma menina não ceder a beleza dele, mas além da beleza eu começava a conhecer o caráter, a personalidade e as manias, mesmo sendo um cafajeste, me tratava tão bem.

  - Você está bem? Ou eu que sou lindo? - ele perguntou acariciando minha bochecha.

  Nada! - tentei afastar o pensamento e virei o rosto para o quarto.

  - Quer me levar para o quarto? - ele provocou.

  - Não, só não quero ficar te olhando para você ficar se achando.

 

Philip

Ela fazia uma cara linda de emburrada, eu estava tão a fim de beijá-la, sentir de novo seus lábios macios. Ela levantou-se, como eu pirava naquela bunda.

  - Vai pra onde?

  - Trocar a roupa!

  - Short e camiseta?

  - Sim!

- É mais fácil para eu tirar! Esse zíper do vestido e essa alça são meios complicados.

Ela me olhou incrédula, sim... eu estava observando mil e uma formas de arrancar aquele vestido e fazê-la gemer.

  - Não acredito que você ficou pensando isso!

  - Eu? - coloquei a mão no peito - Sou um mártir.

  Ela saiu pisando duro e voltou dez minutos depois, gostosa como sempre, era vê-la de pijama que meu pau alegrava-se.

  - Tem alguém que adora te ver com roupa de dormir - olhei para baixo e ela virou-se.

  Eu ri alto e a abracei por trás, a pressionando, o tecido molinho de seu short permitia eu sentir mais de sua bunda.

  - Sai! - ela tentou afastar-se, mas puxei.

  - Não tô querendo te estuprar, só abraçar.

  - Mas desse jeito fica meio difícil raciocinar.

  - Também acho!

  A virei para mim e segurei seu rosto entre as mãos, meus olhos cravados em seus lábios rosados.

Quando vira amorOnde histórias criam vida. Descubra agora