Luce
- E então? O que te traz aqui?
Ele levantou-se e me ergueu em um abraço forte, gostoso e familiar.
- Você estava tão linda, Luce!
- Não estou mais? - eu ainda estava nos braços dele, nossos rostos próximos.
- Não! Você estava se agarrando com aquele branquelo azedo, ficou feia.
- Vai ficar com besteira, você tava lá com Lívia.
- Não foi legal observar aquela melação toda.
- Não tinha coisa melhor para olhar?
- Sua boca estava mais chamativa - ele piscou para mim e me soltou.
- Canalha! - o empurrei e voltei para o meu sofá.
- Por que canalha?
- Vi sua conversa com a Lívia mais cedo, eu estava no escritório.
- Eu só tenho olhos para ela - ele sorriu.
- Me poupe!
Ele ficou sorrindo e eu quis beijar o centro de seu sorriso, meus desejos por ele começavam a crescer e isso era um perigo, era difícil uma menina não ceder a beleza dele, mas além da beleza eu começava a conhecer o caráter, a personalidade e as manias, mesmo sendo um cafajeste, me tratava tão bem.
- Você está bem? Ou eu que sou lindo? - ele perguntou acariciando minha bochecha.
Nada! - tentei afastar o pensamento e virei o rosto para o quarto.
- Quer me levar para o quarto? - ele provocou.
- Não, só não quero ficar te olhando para você ficar se achando.
Philip
Ela fazia uma cara linda de emburrada, eu estava tão a fim de beijá-la, sentir de novo seus lábios macios. Ela levantou-se, como eu pirava naquela bunda.
- Vai pra onde?
- Trocar a roupa!
- Short e camiseta?
- Sim!
- É mais fácil para eu tirar! Esse zíper do vestido e essa alça são meios complicados.
Ela me olhou incrédula, sim... eu estava observando mil e uma formas de arrancar aquele vestido e fazê-la gemer.
- Não acredito que você ficou pensando isso!
- Eu? - coloquei a mão no peito - Sou um mártir.
Ela saiu pisando duro e voltou dez minutos depois, gostosa como sempre, era vê-la de pijama que meu pau alegrava-se.
- Tem alguém que adora te ver com roupa de dormir - olhei para baixo e ela virou-se.
Eu ri alto e a abracei por trás, a pressionando, o tecido molinho de seu short permitia eu sentir mais de sua bunda.
- Sai! - ela tentou afastar-se, mas puxei.
- Não tô querendo te estuprar, só abraçar.
- Mas desse jeito fica meio difícil raciocinar.
- Também acho!
A virei para mim e segurei seu rosto entre as mãos, meus olhos cravados em seus lábios rosados.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Quando vira amor
RandomDepois do término de seu namoro, Luce sente a necessidade de seguir em frente, o imprevisível acontece e ela viverá de cabeça para baixo tentando se dar bem na vida tanto profissional quanto amorosa, mas o que fazer quando se encontra alguém que te...