Voltei, Rio.

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LARISSA|

Comemos a pizza e ficamos naquele clima bom até de madrugada. Nem parece que daqui a algumas horas iremos pegar um voo para outra cidade. Eles para a próxima cidade para fazer o show, e eu, Rio de Janeiro.

Eles ficaram jogando cartas até uma e meia da madrugada e Letícia e eu, conversando.

— Tô' cansado, e você? - pergunto, deitando ao seu lado na cama.

— Eu também. Mais tarde vamos viajar novamente, né? Precisamos descansar. - falo.

—É verdade! Não quer ir comigo não? - sugiro e ela ri.

— Queria muito, amor. Mais você sabe que não dá. - ele faz uma cara de triste. - Assim que puder te acompanho nos shows. - falo.

— Tá bom. - ficamos conversando até que os dois pegaram no sono. Só não sei quem dormiu primeiro.

📍Rio de Janeiro-RJ, dias depois.

Acordei tão disposta que estava com vontade de ir à praia, ao shopping, sair por aí.

Mas fui fazer minhas obrigações.

Depois de assistir a palestra na faculdade, fui ao médico, tomei açaí e levei um para casa. E não fui descansar, pelo contrário, fui estudar.

Legal, né?

— Filha? - bato na porta.

— Oi mãe, pode entrar. - respondo.

— Estamos indo para a casa dos seus avós. Você quer ir? - pergunto.

— Vou sim! - digo.

— Arruma suas coisas. Já já te chamo, ainda parar no marcado para comprar algumas coisas. Ah, e vamos passar o final de semana lá.

— Ok. - fecho os livros e pego uma bolsa que levo para viagem. Coloco a quantidade de roupas necessárias e uma extra, nunca sabe se pode ter um imprevisto.

— Filha, tá pronta? - pergunto, da escada.

—  Estou indo! - respondo do quarto. Fecho as cortinas, confiro se coloquei meu carregador e coisas básicas e saio do quarto indo em direção a sala.

— Primeira vez que a Lari viaja com de mochila. - falo.

Colocamos as coisas no carro e saímos de casa. Quando paramos no mercado, desci com eles para comprar algumas coisas para mim também.

Cada um foi para o seu lado. Eu para o lado de comidas e meus pais para o de bebidas.

O equilíbrio.

— Vai pegar alguma coisa para tomar até chegarmos lá? - pergunto.

— Meus avós sempre fazem suco, né? Mas como eu sei que vai me dar sede, vou pegar esse suco. - pego a garrafinha e coloco no carrinho. — Isso não é tão saudável mas daqui para lá não faz mal.

— Meu netinho vai colocar a mãe em ordem. Vida saudável, quem diria. - falo olhando para Carla que ri.

— Nunca diga nunca! - minha mãe fala rindo.

— Vocês não me levam a sério, né? - pergunto.

— Agora levaremos, minha filha. - ri.

PRA QUEM DUVIDOU | RICELLY HENRIQUEOnde histórias criam vida. Descubra agora