Me apaixono fácil,
Amo intensamente,
Por isso as mágoas se tornam mais fortes e frequentes
Sinto falta daquela época,
Que a reciprocidade
Era de verdade,
Que o "eu te amo" era dito
Não dá boca para fora
Mas por falta de algo melhor
Para demonstrar aquelas eufóricas borboletas na barriga
Que voavam com vorocidade
Não sei agora o que sentir
Ou se DEVO SENTIR,
O medo bate a porta toda vez que é hora de me relacionar...
E se não for? E se eu me decepcionar?
Mas o que seremos sem arriscar?!
Vamos mais uma vez, entregar o coração remendado,
E caso der errado, é só deixa ali mesmo no chão
Não consertando mais aquilo que já foi tantas vezes pisoteado e destroçado,
Assim não haverá repetição
E outro motivo futuro para lamentação...
