Capítulo Cinquenta e Um.

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Boa leitura!

~•~

Eu estava puta da vida.

Amanhã é sábado, meu aniversário e eu tinha feito planos com Natsu, mas hoje à tarde me disseram que terei que trabalhar. Por quê? Porque algum filho da puta jogou a porra dos novos contratos de pessoal fora e eu e "minha equipe" teremos que refazer essa merda. 

Agora estamos aqui, nós quatro, nesta sexta à noite, reclamando e xingando.

— Cara, não acredito que vou ter que trabalhar amanhã. – disse Mira. — Eu já tinha combinado de levar meu filho ao zoológico. Laxus agora 'tá lá, tentando acalmar a criança. – tomou um gole.

Sim, Laxus, o mesmo que eu fiquei na viagem. Não nos reconhecemos assim que nos vimos, mas depois de uma conversa descontraída sobre viagens à praia e mais alguns papos, percebemos que tivemos uma noite. Conversamos se o melhor era contar ou não e baseado na minha experiência passada, era a melhor opção. Eu fiz questão de conta no momento que cheguei em casa e não houve estresse de nenhum.

— Eu também tinha planos. – fiz bico. — Meu aniversário e nós, eu e Natsu, íamos comemorar. – bebi.

— Meus amigos farão um churrasco e eu coloquei dinheiro também. – disse Lisanna, irmã gêmea de Mira.

A cidade é realmente um lugar muito pequeno, pois além da coincidência de eu ter ficado com o marido da Mira, na época em que éramos solteiros, descobri que Natsu ficou com Lisanna no passado e agora ela é minha colega de trabalho.

— Eu não tinha planos, mas era minha folga. – reclamou Cana. — Não aguento ver a cara de vocês por 6 dias seguidos. – bebeu e nós reviramos os olhos.

— Aqui, moças, as bebidas.

— Obrigada, Gajeel.

Sim, estamos no bar dele. Por quê? Porque é um ótimo lugar.

— Se nós viermos beber aqui amanhã, eu até acho legal trabalhar. – disse Cana maliciosa e mordeu o lábio inferior.

Gajeel fingiu não perceber.

— Para com isso, já falei que ele é casado. – disse. — Além disso, a esposa dele, minha amiga, teve gêmeos recentemente. 

— E daí? – bebeu mais um gole.

— Ah. – suspirei. — Não falo mais nada. Você não tem chance, Gajeel ama a Levy e eles são uma linda família.

— Isso é você quem diz.

— Deixa ela, Lucy, essa safada. Quando a sobriedade vier, vai ficar com peso na consciência por ter agido assim, igual a sempre. – Lisanna tinha razão.

— Tsk.

Cana quando estava sóbria era uma pessoa muito bacana, parceira e que mantém altos papos. Agora, no momento em que a bebida entra, ela ficava muito inconveniente e eu já disse isso na cara dela, então não é falsidade minha.

— Aaah, meu filho vai ficar tão chateado comigo. Ele falava sobre esse passeio há tanto tempo. – lamentou.

— Por que você, antes de ir 'pra casa amanhã, não passa no shopping e compra um lanche feliz 'pra ele? 

Ela parou de beber e me olhou.

— Até que não é uma má ideia. 

— Pois é. – brindamos.

— E você, Lucy, quando terá um bebê? – Mira pareceu minha mãe agora, o que me fez revirar os olhos.

— Aliás, você quer um? – Cana perguntou.

Apenas Um Mês... ou Talvez Mais! [Finalizada]Onde histórias criam vida. Descubra agora