A poção do desejo snarry

A poção do desejo

Lá estava ele, o santo Potter, os cabelos pretos desgrenhados como os do pai, os olhos da mãe iluminados de uma forma que eu ainda tentava entender o porquê já que ele odiava a matéria lecionada por mim. Mesmo depois da guerra ter acabado, e ele ter salvado a minha vida, ele nunca seria um pocionista.

— Potter, poderia me responder qual poção podemos fazer com os ingredientes dispostos à mesa?

— Não senhor.

— Patético, como sempre. Senhor Weasley, saberia a resposta?

— Amortentia senhor?

— Errado senhor Weasley, se conseguisse criar amortentia com esses ingredientes eu daria ao senhor um prêmio, mas isso definitivamente não é a resposta.

E lá vem a sabe tudo da Granger explicar para os outros burros da grifinória o que era a poção.

— É uma poção sexual, de libdo, faz com que qualquer um que sinta o seu cheiro queira praticar o ato sexual, naquele momento e lugar, ela não possui contra feitiço ou uma contra poção é necessário que o efeito acabe depois de 48 horas, se a pessoa consegue... é bem... sexo, ela ficará bem, caso não consiga ela meio que enlouquece pela necessidade.

— Como a senhorita Granger fez questão de nos explicar do que se trata, nós hoje iremos prepará-la, um lote para que possa chegar ao St. Mungus, como sabem depois da guerra os problemas psicológicos dos magos chegaram a níveis extremos e nós não possuímos mais pessoas reproduzindo filhos á mais de quatro anos, sendo assim os hospitais bruxos do mundo estão requerendo essa poção mais do que nunca. Os professores de todas as escolas então deixaram claro que podem fazer com que seus últimos anos à preparem, até mesmo vocês, estúpidos alunos, podem produzi-la com cuidado e dedicação então nós estaremos colhendo seus ingredientes na floresta proibida hoje, e durante essa semana desenvolveremos a maior quantidade que conseguirmos. Muito cuidado á todos, essa poção não distingue em quem possui útero ou não, ela busca por magia, ela foi preparada para que homens também possam conceber uma vida, não vão de modo algum brincando com os seus ingredientes... ou explodindo os caldeirões. Amanhã cedo Hagrid e eu os levaremos para a floresta, estejam no são principal as sete da manhã em ponto. Estão dispensados.

Observei a caravana de alunos se retirando de forma apressada da minha sala, mas foi inegavelmente interessante que eu tivesse pegado Harry Potter prestando mais atenção do que o devido no caldeirão na minha mesa. Só espero que esse moleque não destrua nada esse ano, já bastou à guerra contra Voldemort.

O dia seguinte chegou e eu e o guarda caças de Hogwarts estamos liderando a turma de poções do oitavo ano para dentro da floresta proibida, todos estavam milagrosamente quietos essa manhã, como se não tivessem dormido ainda, e eu não ligaria se essa for a resposta por que eu agradeço por não escutar suas vozes nos primeiros momentos do dia.

— Escutem bem alunos, vocês terão que colher os produtos da poção com extremos cuidado, lembrem-se que ainda existem criaturas perigosas na floresta e que vocês podem chamar por socorro a qualquer momento. Cuidado com o que tocam, e lembrem-se que um dos ingredientes é uma planta aquática localizada no lago negro que é protegido pelas sereias, fora isso cuidado com os outros moradores da floresta e nos encontramos aqui novamente em quatro horas.

Observei os alunos se distanciando para dentro da floresta com Hagrid os guiando enquanto eu me abstive em ficar atrás do grupo para empurrar os que não queriam estar ali para próximo ao grupo. A minha posição também me permitia ver quais alunos realmente conseguiam escolher as plantas certas, como o Longbottom e Draco, e aqueles que possuíam dificuldades como

e Granger, também pude observar o interesse repentino de Harry Potter em minha matéria e em minha pessoa. Espero que ele não me venha com aquele papo de que salvou a minha vida e que isso era importante.