02 - La réconciliation n'est pas résolue.

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Yoongi estava ignorando Taehyung a dois(2) dias.

O mais velho sempre tentava falar com Yoongi, mas este, só o ignorava, trancava a porta do quarto e evitava sair do cômodo enquanto seu marido estivesse em casa.

Já o Kim mais velho, bom, ele estava possesso.

O maior queria o seu esposo consigo mais que tudo, não conseguia mais suportar essa suposta "separação" entre os dois, isso claro, além da sensação de culpa que queimava em seu peito.

Era noite, oito da noite mais precisamente, quando Taehyung chegou do trabalho, se encontrava sentado no sofá grande e luxuoso da cobertura, sua pasta descansava ao seu lado no estofado. Ele tinha a esperança de ver o seu pequeno, ele queria que Yoongi vinhesse correndo, se jogasse em seu colo e lhe enchesse de beijos e lhe perguntasse como havia sido o seu dia, assim como fazia todos dias quando Taehyung chegava em casa. Era assim que o Kim era recebido em casa todos os dias. Como ele sentia falta disso.

Kim Taehyung poderia até mesmo se culpar, e fazia isso constantemente, porém, ele assumia que a maior parte da culpa pertencia a Jeon Jungkook.

Aquele maldito havia abandonado Taehyung no altar a quatro (4) anos atrás para fugir com Park Jimin, um aspirante a dançarino que nem mesmo tinha onde cair morto.

Não era o fato de ter sido abandonado no altar que irritava Taehyung, não, isso havia sido o de menos. Tae tinha um coração bom, e ele ficaria feliz se soubesse que o noivo estava feliz! O pior da situação em questão era: Jungkook havia voltado.

Há mais ou menos onze (11) meses ele tinha reaparecido, tentava falar com o Kim constantemente, ele queria reatar o relaciomento, vinha passando por uma crise com Jimin. Desde daí, dessa volta, dessa notícia, o casamento Kim não era mais o mesmo, ao contrário, estava indo de mau a pior.

Claro que Yoongi sabia do passado do seu marido, o que ele não sabia era a volta do ex noivo do seu amado esposo.

— Tae! - Chaeryl exclamou animada. — Precisa de algo? Eu posso ser útil em algo?

— Meu marido, ele está em casa? - o tom era calmo, contido.

Chaeryl franziu o cenho, queria atenção para si e não responder perguntas sobre o pálido.

— Sim, no quarto, ele tinha se ocupado com alguns documentos da empresa, mas já jantou e deve estar descansando no momento. - Tae suspirou. Tentaria falar com ele essa noite, mais uma vez.

— Certo... Estou subindo, peça para levarem o meu jantar na suite. Eu quero algo doce também, pode ser qualquer coisa. - ele pegou a sua pasta e subiu as escadas com calma ignorando os chamados insistente da governanta da casa.

O moreno seguiu pelo corredor até dar de cara com as portas duplas da suíte, mas parou, pensou bem, voltou alguns passos e bateu levemente na porta do quarto de hóspedes.

— Chaeryl, quantas malditas vezes eu vou precisar de dizer que não quero ouvir a sua voz horrível?! - o menor gritou, e levou um susto ao abrir a porta e dar de cara com Taehyung ali lhe encarando. — Tae? - murmurou baixinho.

— Oi, anjo. - ele logo se encostou no batente da porta, assim ele impediria que o menor a fechasse. — Eu sei que a voz da Chae é horrível, mas, não acredito que seja tão insuportável. - o maior tentou fazer graça, e deu um tanto certo, afinal ele arrancou a expressão assustada do rosto angelical do menor e viu-a ser substituída por uma mais leve. — Yoon, por tudo o que você considerar mais sagrado nesse mundo, por favor, vamos conversar, por favor, Yoongi, eu não 'tô aguentando mais.

— Oi. - o pequeno respondeu. Ele não queria voltar a esse assunto tão idiota, todavia, sabia que era preciso. — Estou te ouvindo.

— Perdão. - foi a primeira coisa dita. — Perdão por ter sido um idiota com você, perdão por não te deixar falar, perdão por ter te tratado daquela maneira, perdão por não dizer o quanto eu te amo, perdão por ter dito aquelas coisas horrorosas, perdão por não ser o melhor marido. - ele pausou para tomar ar. — Você merece algo muito melhor que eu, alguém bom o suficiente para você, que te dê tudo o que você merece, mas eu sou egoísta, Yoon, eu não quero te deixar ir, não quero que me deixe sozinho. Eu quero continuar sentindo o seu amor, o seu carinho, o cuidado que você tem comigo. Quero continuar com meu marido, meu bebê fofo e lindo, que é tão manhosinho de manhã. - Tae sorriu. — Anjo, eu te adoro, peço que me perdoe, e que soque o meu rosto se eu fizer qualquer idiotice daqui pra frente. Eu não conseguiria ficar sem você, Gi. A única coisa que conforta o meu dia é saber que quando eu chegar em casa, você vai estar pra me receber.

Yoongi não tinha resposta, nem reação, porém, não demorou muito para que ele se jogasse nos braços do marido e lhe enchesse de beijos com barulhinhos fofos e molhados.

— Eu te amo tanto, Tae! - sussurrou o platinado.

— Eu te adoro, meu anjo. - o moreno sorriu.

— Ah! Quero deixar claro que eu vou realmente socar a sua cara se fizer algo ao menos perto disso de novo. Vai ser um soco tão forte que você vai precisar de plástica. - o menor resmungou. — Eu estou te vendo bem aí Chaeryl, ponha meus pertences de volta no meu quarto, eu vou dormir com meu esposo hoje. - Yoongi se jogou em cima do maior. — Me carrega Tae!

E ele carregou. E Chaeryl? Ah, ela foi ordenar a mudança das coisas de Yoongi, mas tinha sangue nos olhos.

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MAIS UM CAPÍTULO!
Amo vocês!

L'ombre D'un Passé - TAEGIOnde histórias criam vida. Descubra agora