Capítulo XIII - Foi bom enquanto durou

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Blake Haas

Seus dedos se agarram ao lençol e ela enreda meu tronco em suas coxas. Eu já disse que esse seria o meu jeito preferido de deixar essa terra?

Se respondeu 'não', não esteve prestando atenção suficiente.        

— Essa boceta me deixa louco, linda. — Inclino-me para alcançar seu ponto de prazer com a boca, e como um cachorro faminto, devoro-a.

Tê-la em minha boca foi como sair de um período de jejum interminável. Até me esqueci do clima tórrido do quarto quando encontrei este bendito Oasis entre suas pernas.

— Linda? O que houve com o bella puttana, franguinho? — Ela cospe as palavras violentamente. — Estamos amolecendo? 

Espalmo sua intimidade, deixando minha língua correr livremente por sua viela apertada – em suaves ondulações que fazem sua insolência se dissolver num passe de mágica.

— Goza pra mim, bella. Vamos, delizia, não aja como se não fosse uma cadelinha excitada...

— Ora, seu... — Ela cerra os dentes.

— Shh... — Levo o meu dedo encharcado de seus fluidos até os seus lábios. — Sinta como ela se contrai para mim. 

Blake... Eu vou... — Savannah joga a cabeça para trás e agarra meu pescoço, como se eu fosse sua tábua de salvação em meio a um mar de êxtase.

Confie em mim, ela veio - liberou todo seu prazer. Um incêndio de milhares de hectares parece dominar completamente seu corpo enquanto o desejo jorra entre suas coxas.

Regozijo-me com a sinfonia erótica de gemidos deliciosos que escapam de sua boca enquanto eu engulo cada parte dela que escorre de sua xoxota melada. Passo a língua entre os dedos, deleitando o gosto de sua entrada afrodisíaca.

— Levante-se — Ordeno. — Ande, bella, não quer sentir seu gosto? — Ela faz como peço sem deixar escapar uma palavra daquela boquinha deliciosa e insolente. — Boa garota. — Encontro seus lábios, meus dedos deslizam novamente para sua entrada, patinando em seu elixir de delírio.

E, porque um bom jogador nunca sai de campo sem beijar seu gramado, desço para cuspir, lamber e chupar. Quando eu termino, seus cabelos estão encharcados, a boca sangrando, o pescoço banhado em suor. Mas não pense que ela está acabada.

A sílfide se move com a graciosidade até a cômoda, onde tira de sua pequena bolsa um pacote de camisinhas.

Savannah vem em minha direção faminta. E, eu já tendo me livrado da boxer branca, estou pronto para ela.

Bem, ainda não.

Precisa ser encapado, garotão. Desço meu olhar para o instrumento de guerra pesado e dolorido entre minhas pernas. Está querendo urgentemente abrir fogo, entrar na fronte sem proteção.

Não posso te dar o que quer, cara. Mas posso te deixar provocá-la um pouquinho.

Empurro o corpo de Savannah para a cama mais uma vez, e parto para cima dela. A Diaba vermelha sorri com a minha falta de tato e larga o preservativo. Aperto seu pescoço e inclino-me para envolvê-la num beijo cru e belicoso: com línguas duelando, mordidas, e saliva, muita saliva.

Em um movimento rápido e inesperado, ela desce ambas as mãos que puxavam meus cabelos com ferocidade e agarra meu pescoço com força, como se quisesse arrancá-lo fora. Aperta-me com ainda mais ímpeto - como se seu único propósito fosse me asfixiar.

Crossed Lines: sem limitesOnde histórias criam vida. Descubra agora