Cinco!

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Um mês depois.

Eu não consigo comer nada desde o almoço.

E agora parece que piorou, sinto calafrios por todos meu corpo e não consigo ficar em pé.

O pior é que não consigo falar com o Noah por que o meu celular está descarregado e eu não tenho forças pra ir até o quarto buscar o carregador.

O que será que está acontecendo? Eu não sou de ficar doente. Eu nunca fico doente.

Rex parece que percebeu o meu sofrimento, por continua a latir pra porta como se pedisse ajuda.

Mas já faz duas horas que eu estou deitada nesse sofá e a dor que sinto no pé da barriga é enorme. Se eu tivesse forças eu estaria gritando.

Eu não quero que aconteça nada com o bebê.
Mas eu estou preocupada, a médica nunca disse que tinha algum problema com o feto. Então o por que estou sentindo tanto frio?

Eu olho pro pequeno relógio na parede da sala. São oito e vinte da noite.

Onde está o Noah? Por que ele está demorando tanto?

Eu não posso ficar aqui sem fazer nada.

Eu tenho que pedir ajuda.

- Rex. - Chamo o pastor alemão.

Ele para de latir e vem até a minha direção.

Agarro ele e ele começa a me puxar.
Sinto meus braços enfraquecendo então solto ele.

- Aí! - Gemo de dor.

Fecho meus olhos.

E começo a chorar, não sei se é de medo ou de dor.

Eu não quero acabar assim.

Agora que eu já aceitei a ideia de ser mãe.

E a minha barriga já está crescendo.

Rex começa a me puxar pela minha roupa.

Depois de alguns minutos ele consegue me levar até a porta.

Eu não queria mas agora não consigo nem mais chorar sinto meus olhos pesar.

- Diarra você não pode desmaiar agora. - Digo pra mim mesma.

Ouço passos se aproximando da porta.

Rex começa a arranhar a porta.

Então a porta é destrancada.

Não tenho forças pra ver quem era.

Mas consigo ver o sapato. Era do Noah.

- Por que está latindo tanto Rex? Aí meu Deus! DIARRA, O QUE VOCÊ TEM?

Noah me pega pelos braços.
Eu não consigo dizer nada. Seu olhar é de espantado.

- Você consegui falar? - Eu nego com a cabeça.

- Você está gelada. Espera um momento.

Ele me solta no chão e sai.

Depois de algum tempo e me cobre com um edredom.

- Eu vou te levar até o hospital. - Ele me carrega e saímos do apartamento correndo.

Entrámos no carro e o Noah da a partida.

- Diarra, você não pode dormir agora. - Ele diz. - Vai ficar tudo bem.

As lágrimas voltam a cair pelo meu rosto.

My Little Baby. - Completo.Onde histórias criam vida. Descubra agora