CAPÍTULO 13

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Marianny Fontes....

Humilhada

Suja

Desiludida

Caos

"Me mata vai. Já que não é mais o Ruan que um dia eu conheci acaba com minha vida. Já que matou meu pai, meu filho, acaba com minha vida também. "

Eu estava viva.... Achei que tocando na ferida de Ruan ele acabaria com minha dor, mas não.

Vou até o banheiro e a marca de seus tapas estavam muito evidentes.

Faço uma maquiagem como dava depois de tomar um banho.

Algo havia sido ativado em mim e não é o sentimento de auto preservação.

Olho no relógio e já é mais de  meio dia.

Quando volto a sala estava um caos completo. Tudo quebrado e sangue... o sangue de Ruan.

Lá fora o silêncio me fazia pensar coisas.

Será que Ruan não acabou com minha vida, mas acabou com a dele?

E se eu sair na rua assim? Será que saberão o que foi feito comigo?

Com uma vassoura em mãos tento falhamente limpar toda a bagunça.

Não sei como, mas sinto fome então acabo comendo um sanduíche e quando ia voltar a limpeza três das nossas ajudantes entram e por medo de estar parecendo um monstro me escondo no quarto antes mesmo que ela possam chegar na sala.

                     
Me sinto idiota por estar preocupada com ele, principalmente por ele ter me batido.

Começo a chorar porque eu nunca pensei que ele faria isso.

Já era três da manhã do início de segunda-feira quando a porta da frente abre com um rombo e eu acordo assustada.

Tenho medo de ser algum assaltante sei lá.

Vou rapidamente até a grade da escadaria e vejo que é Ruan que está entrando carregado pelo Costela.

Costela tira seu tênis após deita-lo no sofá.

Desço correndo mesmo estando de pijama e vou atrás de Costela para saber o que houve.

-----Ontem a boca estava fechada o dia todo aí peguei minha chave quando vi o patrão com uma garrafa de vodka na mão e o nariz branco. Ele nunca foi assim principalmente porque ele sabe do perigo de misturar cocaína com vodka. Quando eu entrei ele começou a falar um monte de coisa sem nexo e com muito sacrifício consegui trazer ele pra cá agora.

Coloco minhas mãos na boca incrédula.

Quem é esse que Costela pintou?

Volto para meu quarto chorando e a culpa me corrói.

E se eu tivesse continuado em casa?

E se eu não tivesse falado aquelas coisas?

Não sei por quanto tempo choro, mas quando volto a consciência minha cabeça lateja de dor.

Retiro minha roupa no banheiro e fico perdida em pensamentos olhando para o chuveiro desligado.

Levo um susto com Ruan entrando desesperado e se ajoelhando em minha frente.

------Por favor não faz isso eu te imploro Marianny. Não faz isso.

Tenho certeza que meus olhos dobram de tamanho porque eu estava apenas perdida em pensamentos.

O choro de Ruan se intensifica implorando para eu não fazer algo.

De repente me vem a lembrança ele contando que após a última surra que o pai dele deu em sua mãe, ele a encontrou enforcada no banheiro.

Ajoelho na sua altura em compaixão, porque sei que o provoquei.

------Eu só estava me perguntando porque você se rendeu as drogas.

-----Porque eu perdi minha sanidade. Eu perdi você.

-----Eu sei que deveria te odiar, mas eu apenas não consigo. Eu queria que me tratasse de igual pra igual, mas me sinto uma princesa presa no Castelo.

-----Me perdoa, mas é pra sua segurança . Eu não queria ter feito o que fiz. Por fim acabei me tornando o que mais temia.

O choro de Ruan não cessa e com muito sacrifício consigo nos levantar r entramos juntos no banho.

Eu trago sua boca a minha me deliciando de seu beijo  gostoso.

Meu corpo se arrepia e sua pegada forte na minha cintura me faz joga-lo contra a parede  inebriada de tesão.

Ruan inverte a posição me penetrando, mas encerra o banho indo comigo para o quarto me beijando todo meu corpo com devoção.

De repente ali naquela cama éramos apenas aquele Ruan e Marianny.

Arqueio meu corpo no segundo que ele alcança meu clitóris com a língua e ele impiedoso me devora fazendo com que eu vá ao céu e então volta a me penetrar.

No ápice da luxúria dou-lhe um tapa na cara e seus olhos ficam duros, mas ele torna-se impiedoso aumentando em mil graus a velocidade dos seus movimentos gozo pela segunda vez quando ele me vira de quatro e desfere tapas alternados pela minha bunda e estou insadecida.

Ruan começa a trabalhar com o dedo na entrada do meu ânus e estou totalmente incoerente e com o corpo pegando fogo como a muito tempo não sentia.

Ruan substitui o dedo pelo seu pau e a entrada e o único momento em que ele vai devagar.

Peço para ele bater mais na minha bunda e quando ele finalmente goza estou quase desfalecida e com a certeza de que sentar será uma missão pelos próximos dias, mas quando acordo Ruan está ali com seu sorriso de menino cuidando de mim.

Quase choro porque senti tanta a falta desse sorriso

(Completo)Desafio-A História De Ruan CallegariOnde histórias criam vida. Descubra agora