Descendentes do Inferno - Uma história Renegados do Inferno - Vol Único

Os Novo anjos Caídos

  Já estava de noite quando Zak atendeu o telefone no meio da rua, ele estava com sua irmã e pelo nome no contato da ligação, era Lizzy. Será que ela queria conversar com ele sobre o hospital?

—  Lizzy! Oi! —  Disse ele feliz por receber a ligação dela.

    Logo após a confusão na casa de Adam, o médium pegou as chaves do carro e saiu de casa sem mais nem menos deixando Taylor cuidando de Rafael. Foi o momento de Alex avisar que precisava ir ao tal trabalho misterioso. Zak ficou de acompanhá-la por conta do horário e do trato de nunca andarem sozinhos, foi daí que Lizzy ligou.

—  O-Oi!Zak! Como está? Melhorou do hospital? Quero dizer você não está mais no hospital então claro que já levou alta então... Ér... Boa noite. —  Ela como sempre desajeitada.

— Obrigada pela preocupação Lizzy. Estou bem sim, estou levando minha irmã ao trabalho dela. Ela trabalha a noite. E parece que eu também posso conseguir uma vaga de Garçom por lá. —  Disse ele contando-lhe as novidades.

—  Sério? Nossa isso é incrível Zak! Assim você e ela podem trabalhar bem e conseguir ficar aqui na cidade.

— É parece que eu e minha irmã vamos tentar ficar na cidade. As coisas com nossos... Pais... Não andam muito boas ultimamente não...

—  Entendo... Quer desabafar?

— Depois a gente conversa sobre isso, agora não ok?

—  C-Claro... Ah e... Meu padrasto até hoje não deu notícias, acredita? O que ficou estranho foi o bilhete que ele deixou, tinha dinheiro suficiente para eu e minha mãe pagar o aluguel e as contas e ainda sobrava pra fazer compras! 

— Por que ele fez isso? —  Zak perguntou.

—  Não sei... Você acha que ele viu seus olhos de anjo e tipo... Fugiu com medo?

—  Acho que é um bom motivo... Tá todo mundo desconfiado já, viu as notícias?? A cidade está uma confusão. E nem só aqui! O hotel que uma amiga da Macayla estava hospedada também foi alvo de ataque. O negócio tá ficando tenso...

—  Entendo... Podemos conversar pessoalmente amanhã? Preciso te contar uma coisa.

—  Claro. Que horas apareço aí?

—  Pela manhã. Minha mãe e minha avó vão sair, aí teremos privacidade.... —  Disse ela preocupada. —  Q-Quero dizer, não que a gente vá fazer alguma coisa, nada disso. É que eu... Ah... preciso conversar e tals e...

—  Entendido Lizzy. —  Zak riu daquilo. —  Estarei aí as 8 ok? Obrigado por confiar em mim. Agora tenho que desligar, acabei de chegar no trabalho da Alex.

—  T-Tá bom... boa sorte com a vaga de garçom Zak!

—  Obrigado. Você é uma pessoa especial viu? Não vou deixar aquele homem te machucar novamente. 

  Nesse momento Lizzy percebeu algo diferente na voz dele. Ela havia gostado da atitude nobre, e se apaixonado ainda mais por ele, porém seu sorriso se esvaiu ao perceber, que Zak havia feito alguma coisa. Mas era tarde demais para ela tentar impedi-lo. Ele já havia desligado.

—  Finalmente. —  Disse Alex. —  Achei que iam começar a transar pelo telefone.

—  Vamos. —  Disse Zak sorrindo.

—  De toda forma. Bem vindo ao meu novo trabalho. —  Respondeu de frente ao bar que adolescentes não podiam entrar. O bar dos descendentes do inferno.

—  Como aceitaram você trabalhar nesse lugar?

—  Tenho meus contatos. Vamos. —  Ela disse indo buscar o pacote especial.

  Um homem amarrado da cabeça aos pés desesperado e se remoendo de medo. Ele parecia tentar escapar mas Alexia sorrindo o impediu.

—  Ah. Nunca vou me cansar de acabar com pedófilos e estupradores. É minha missão de vida. —  Respondeu ela encarando o padrasto de Lizzy. Alexia removeu as amarras da boca do homem.

— POR FAVOR! EU IMPLORO! EU DOU TODO MEU DINHEIRO PRA ELAS! DOU O DINHEIRO TODO MÊS BEM CERTINHO E DESAPAREÇO! —  Gritava ele. —  Eu juro que nunca mais toco em uma mulher, mas por favor! Por favor não me mata...

—  Mas você vai fazer isso tudo que disse mesmo. —  Respondeu Zak. —  Depois dos nossos amiguinhos lá dentro darem uma lição você. Vai por mim eles são bem legais. —  Disse Zak arrastando o homem no chão e o levando para dentro.

—  NÃO! POR FAVOR! EU IMPLORO!! SOCORRO! ALGUÉM ME AJUDA!! EU PROMETO! EU NUNCA MAIS FAÇO ISSO! ME PERDOA.

  Zak o jogou dentro da boate.

—  Valeu Phill. —  Disse Alex para o segurança do bar, quando Zak jogou o homem no chão. Sua irmã foi direto no tal médium que era o barman dali.

— Você cobre o turno de agora. —  Disse o médium e Alex fez que sim com a cabeça. —  O que ele fez pra irritar você? —  Perguntou e Alex resmungou no ouvido do barman que havia entendido o recado. — Jason! — Chamou um dos descendentes do inferno. — Cód 13 pra esse filho da puta. — Respondeu se retirando do bar. E todo mundo parecia ter gostado.

  Teriam um brinquedo novo a torturar. 

  Querendo ou não. Aqueles eram parentes de renegados do inferno. E eles sabia como tratar pedaços de lixos. Já Azakiel? Ele ficou olhando, com um sorriso diabólico no rosto. O próximo poderia ser o seu pai. Mas este, a vingança estava guardada para o Zak fazer. Handriel seria morto pelo filho. Ou talvez, pelos dois filhos.

***

Adam havia acabado de chegar na casa de Macayla quando Rebecca e Blake ainda tentavam descobrir se haveria algum tipo de falha na tal magia onde Maca fosse se comprometer. Mas Eva garantiu que nada aconteceria e ela voltaria a salvo se obedecesse as regra.

Eles foram para o quarto dos pais de Maca por ter mais espaço. Somente Adam, Rachel e Eva estariam lá, quanto menos pessoas estivessem no quarto menos risco de algum problema poderia ocorrer. 

  Maca respirou fundo ao se deitar na cama dos pais.

—  E então? O que eu faço? —  Ela perguntou.

—  Nada de estúpido se possível. —  Respondeu Rachel. E Adam engoliu o riso enquanto Macayla entregava um olhar de repreensão à vampira. — Que? Você e sua mãe sempre adoraram se envolver em burrices!

—  Já disse que vou seguir as regras! —  Ela respondeu mais firme desta vez e Rachel cruzou os braços.

— Ok... Vou fechar a porta do quarto agora e somente nós quatro poderemos ficar aqui dentro por motivo de segurança ok? —  Pediu Eva à Carmilla e aos pais de Maca.

— Por que Rachel pode ficar e eu que sou a mãe não? —  Perguntou Becca enciumada.

—  Por que se caso algo aconteça, Rachel dentre todos nós é a mais poderosa aqui... —  Disse Eva e Becca parecia preocupada, mas obedeceu as regras.

—  Adam, assim que eu ordenar quero que coloque Macayla no mundo das memórias tudo bem? —  Pediu e o médium fez que sim com a cabeça. 

 Ela colocou um banquinho na frente da cama onde Maca está deitada com 4 velas acesas, dois vidrinhos pequenos com água benta e  então fechou a porta do quarto. Rachel se sentou em uma cadeira de madeira no canto da parede observando cada detalhe enquanto que Adam aguardava o sinal da bruxa. 

  Ao respirar fundo, Eva fechou os olhos e começou a recitar a magia fazendo o sinal com a cabeça de que Adam poderia colocá-la para dormir. E ela caiu no sono imediatamente.

  O ritual pela vida de Laura, havia começado...