Capítulo Cinquenta e Três.

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Eu realmente gostei de escrever esse capítulo e espero que vocês gostem também. ^^

Boa leitura!

~•~

Me joguei no sofá após deixar a penúltima caixa grande no chão. Estava escrito: "Frágil - louça". Eu esqueci totalmente disso ao colocá-la de qualquer jeito.

— Até que enfim terminamos!

Disse vendo Natsu passar pela porta, carregando a última caixa e fechá-la atrás de sj. Também a colocou de qualquer jeito no chão. Estávamos muito cansados.

— Nem me fala. – se jogou ao meu lado e suspirou.

Finalmente nós encontramos a casa perfeita, mobiliada e melhor ainda, por um bom preço. Dois quartos, sendo que um é uma suíte, sala, cozinha, banheiro, área de serviço, garagem e quintal. Foi um grande achado ainda ter esse espaço externo, pois com essa área é sempre mais caro. 

Por que fomos tão específicos sobre isso? Ultimamente, temos conversado bastante sobre filhos e queremos espaço, um lugar para que eles possam brincar. Pensamos muito além? Talvez, mas não faz mal estar preparado. 

Como encontramos essa casa? 

Como tivemos tanta sorte? 

Bom, a verdade é que precisava de algumas reformas e por isso o preço estava convidativo. O antigo dono queria se livrar dela rápido e nós compramos. A reforma da casa, algumas infiltrações, encanamento e pintura, não ficou tão além do que estávamos dispostos a pagar no todo. Gastamos um pouco mais, porque fizemos algumas mudanças no desenho da casa. A mobília nos ajudou a não ficar no vermelho e por isso agora estamos com algo no banco, nada exorbitante, mas o suficiente para não ficarmos desesperados. Sim, vendemos tudo. Nós tínhamos nossos próprios móveis, achamos que o melhor era fazer dinheiro com os do antigo dono. Por isso mesmo que mudamos caixas e mais caixas hoje.

— Vai querer arrumar hoje ou amanhã? – perguntou.

Minha vontade era deixar tudo do jeito que estava, mas tem um cômodo que precisamos cuidar.

— Pelo menos o quarto nós temos que arrumar hoje, senão não teremos onde dormir. – ri. — Mais tarde pedimos comida e amanhã arrumamos tudo.

Ainda bem que tive a ideia de escrever em cada caixa a que cômodo pertence. Assim ficava mais fácil e rápido na hora de arrumar tudo.

— Boa ideia. – disse, mas não se mexeu.

Para falar a verdade, nem eu movi um dedo. Estava com preguiça, assim como ele. Passamos o dia carregando caixas pesadas, nem almoçar direito almoçamos.

— 'Tô com zero disposição. – riu.

— Ai, eu também. – ri. — Vamos forrar o chão e dormir aqui mesmo. 

— Essa ideia é muito melhor que a outra.

Levantamos e cada um pegou a caixa que largou ali, a levando para seu devido cômodo. Após uma rápida conversa, resolvemos distribuir todas as caixas para seus lugares e assim abriu um bom espaço na sala.

Apenas Um Mês... ou Talvez Mais! [Finalizada]Onde histórias criam vida. Descubra agora